{"id":9455,"date":"2014-05-13T14:59:15","date_gmt":"2014-05-13T17:59:15","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=9455"},"modified":"2014-05-13T14:59:15","modified_gmt":"2014-05-13T17:59:15","slug":"ex-aluno-edita-filme-que-concorre-em-cannes","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/ex-aluno-edita-filme-que-concorre-em-cannes\/","title":{"rendered":"Ex-aluno edita filme que concorre em Cannes"},"content":{"rendered":"
<\/a>Come\u00e7a amanh\u00e3 o mais respeitado evento internacional de cinema do mundo, o 67\u00ba Festival de Cannes<\/b>. Ricardo Saraiva, ex-aluno dos cursos de Roteiro<\/a> e Assist\u00eancia de Dire\u00e7\u00e3o<\/a> da Academia Internacional de Cinema (AIC), editou o filme \u201cLeidi\u201d, uma coprodu\u00e7\u00e3o entre Colombia e Reino Unido, do diretor Simon Mesa-Soto que concorre em uma das Mostras Oficiais – na categoria Short Films.<\/p>\n Depois de fazer cursos no Brasil, Ricardo foi para Londres e l\u00e1 continuou os estudos na London Film School: \u201cFoi uma surpresa muito boa e uma sensa\u00e7\u00e3o de dever cumprido. Mas acima de tudo, \u00e9 uma prova de que, mesmo sendo uma produ\u00e7\u00e3o universit\u00e1ria, se o filme for tratado com dedica\u00e7\u00e3o e seriedade do come\u00e7o ao fim, como a equipe do Simon e da produtora Diana fizeram, \u00e9 poss\u00edvel realizar um trabalho com maiores ambi\u00e7\u00f5es\u201d, conta Ricardo.<\/p>\n O j\u00fari da categoria \u00e9 presidida pelo cineasta iraniano Abbas Kiarostami e, neste ano, a comiss\u00e3o de sele\u00e7\u00e3o recebeu 3450 curtas, de 128 pa\u00edses. Destes, apenas 16 foram selecionados para a Mostra Oficial, sendo dois de anima\u00e7\u00e3o e os outros 14 de fic\u00e7\u00e3o. Na p\u00e1gina do festival, Abbas diz: “Para mim, curta e longa-metragem n\u00e3o significa nada. Um filme \u00e9 um filme. Inclui uma introdu\u00e7\u00e3o, uma hist\u00f3ria e um fim. Fazer uma curta-metragem \u00e9 mais dif\u00edcil. As fraquezas s\u00e3o mais vis\u00edveis e n\u00e3o podem ser compensadas ao longo das sequ\u00eancias. Sem as restri\u00e7\u00f5es ligadas \u00e0 sa\u00edda em salas, ao financiamento e \u00e0s prefer\u00eancias do p\u00fablico, as curtas-metragens s\u00e3o mais pessoais e consequentemente, mais art\u00edsticos. Espera-se dos realizadores de curtas-metragens novas experimenta\u00e7\u00f5es e aud\u00e1cia art\u00edstica. A renova\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria da s\u00e9tima arte \u00e9 o dever dos jovens cineastas. \u00c9 essa a fun\u00e7\u00e3o das suas curtas-metragens, que s\u00e3o muito mais do que simples exerc\u00edcios para ter acesso ao cinema profissional.”<\/p>\n Ricardo conta que o filme retrata de forma sutil e quase po\u00e9tica um dia na rotina de uma garota na periferia de Medel\u00edn, na Col\u00f4mbia.<\/p>\nLeidi – O Curta<\/b><\/h4>\n