{"id":8987,"date":"2014-01-29T14:06:58","date_gmt":"2014-01-29T16:06:58","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=8987"},"modified":"2017-07-13T14:54:46","modified_gmt":"2017-07-13T17:54:46","slug":"ex-aluna-faz-estreia-profissional-no-novo-longa-de-jose-eduardo-belmonte","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/ex-aluna-faz-estreia-profissional-no-novo-longa-de-jose-eduardo-belmonte\/","title":{"rendered":"Ex-aluna faz estreia profissional no novo longa de Jos\u00e9 Eduardo Belmonte"},"content":{"rendered":"
\"Ainda
Ainda na \u00e9poca de estudante, Luiza segura a claquete num cartaz de divulga\u00e7\u00e3o do curso de Assist\u00eancia de Dire\u00e7\u00e3o da AIC.<\/figcaption><\/figure>\n

Ex-aluna da turma do Filmworks<\/strong><\/a>, formada em 2011, Luiza Cunha retornou \u00e0 Academia Internacional de Cinema (AIC)\u00a0h\u00e1 algumas semanas, s\u00f3 que numa nova condi\u00e7\u00e3o. Em vez de vir para as aulas, agora ela encara o primeiro desafio como\u00a0profissional: ser assistente no filme \u201cA Magia do Mundo Quebrado\u201d, dirigido\u00a0pelo\u00a0cineasta Jos\u00e9 Eduardo Belmonte.<\/p>\n

O longa, oitavo dirigido por ele, \u00e9 um roadmovie<\/em> que conta a hist\u00f3ria de Afonso (F\u00e1bio Assun\u00e7\u00e3o), que\u00a0ap\u00f3s uma desilus\u00e3o amorosa, segue com seu filho para S\u00e3o Paulo. No caminho, o carro quebra e o jeito \u00e9 arrumar carona com belas mulheres, interpretadas por atrizes de quilate, como Ingrid Guimar\u00e3es, Alice Braga, Maria Flor e Caroline Abras (foto abaixo).<\/p>\n

Antes das grava\u00e7\u00f5es, que se iniciam no final de fevereiro, a AIC deu uma m\u00e3ozinha para a produ\u00e7\u00e3o do filme, emprestando uma sala para que os primeiros ensaios fossem realizados.<\/p>\n

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Ao centro, o diretor Belmonte rodeado pelas atrizes (da esq. p\/ dir.): Alice Braga, Maria Flor, Ingrid Guimar\u00e3es e Caroline Abras.<\/figcaption><\/figure>\n

\u201cEstou me sentindo em casa!\u201d, afirmou entusiasmada. Luiza destacou o respaldo dado pela AIC para acompanhar alunos e ex-alunos em in\u00edcio de carreira e, sobretudo, apoi\u00e1-los em suas realiza\u00e7\u00f5es: \u201cQuando a equipe de filmagem solicitou um lugar para o ensaio, no mesmo instante lembrei da AIC. Liguei para alguns professores com quem mantive amizade depois do curso e em duas horas resolvi a quest\u00e3o da loca\u00e7\u00e3o para os ensaios\u201d.<\/p>\n

Al\u00e9m da agilidade, o cineasta Jos\u00e9 Eduardo Belmonte faz quest\u00e3o de citar outras qualidades da Luiza, fundamentais para um iniciante na carreira de cinema. \u201cEla tem muita vontade de fazer as coisas acontecerem e trazer a luz as ideias. Como ex-aluno de cinema sempre admiro muito isso, pois essa postura traz consigo v\u00e1rias virtudes como perseveran\u00e7a, paci\u00eancia, intelig\u00eancia, organiza\u00e7\u00e3o e um discernimento entre equilibrar contr\u00e1rios: como pragmatismo e inconsequ\u00eancia. Como diria o (diretor Martin) Scorsese, atingir esse equil\u00edbrio \u00e9 complicado, mas essencial pro cinema\u201d.<\/p>\n

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Luiza em a\u00e7\u00e3o: produzindo um dos curtas, na \u00e9poca das aulas da AIC.<\/figcaption><\/figure>\n

Relembrando o tempo das aulas, Luiza tamb\u00e9m aproveitou para deixar algumas dicas que foram importantes para ampliar as oportunidades dela para se colocar no mercado de trabalho audiovisual. Segundo ela, uma certa mistura de cara-de-pau com humildade \u00e9 fundamental para descolar uma chance para iniciar. Vale at\u00e9 trabalhar de forma volunt\u00e1ria, com emprego paralelo, at\u00e9 que as coisas se ajeitem.<\/p>\n

\u201cAqui mesmo dentro do curso existem muitas possibilidades, desde que o aluno se esforce e mostre dedica\u00e7\u00e3o. \u00c9 legal chegar mais cedo e aproveitar pra fazer uma rede de contatos, tanto com os professores como, inclusive, com colegas da pr\u00f3pria turma e de semestres diferentes, procurando fazer o maior n\u00famero de filmes poss\u00edveis. O neg\u00f3cio \u00e9 aproveitar o ambiente da escola para respirar cinema.\u201d, diz.<\/p>\n

Persist\u00eancia e f\u00e9 tamb\u00e9m s\u00e3o fundamentais, como mostra a pr\u00f3pria hist\u00f3ria do encontro da ex-aluna com o diretor. Foram dois anos entre o dia em que ela viu uma palestra do diretor na AIC e o convite para trabalhar com ele.<\/p>\n

\"Jos\u00e9<\/a>
Jos\u00e9 Eduardo Belmonte , Jo\u00e3o Assun\u00e7\u00e3o, Luiza Cunha e
F\u00e1bio Assun\u00e7\u00e3o na varanda da AIC durante uma pausa nos ensaios.<\/figcaption><\/figure>\n

\u201cQuando o Belmonte veio na semana de orienta\u00e7\u00e3o, eu logo me identifiquei e fui pesquisar sobre a filmografia dele. Busquei cursos livres al\u00e9m do Filmworks para me especializar. Virei aluna e monitora dele, cheguei a fazer at\u00e9 uma r\u00e1pida figura\u00e7\u00e3o no filme “O Gorila” (com estreia para este ano, veja o v\u00eddeo abaixo a Luiza aos 36 segundos, no plano desfocado). E eu sempre dizia pra ele que um dia trabalhar\u00edamos juntos. Nos encontramos algumas vezes na rua, sem querer, em loca\u00e7\u00f5es onde eu estava filmando. Numa dessas vezes veio o convite que eu tanto esperava.\u201d, conclui Luiza.<\/p>\n

Agora, como profissional, Luiza ainda sente-se acolhida e aprendendo, da mesma forma de quando era estudante na AIC: \u201cEsta oportunidade de estar aqui com um diretor e atores reconhecidos no mercado acaba sendo para mim como uma nova aula aqui na AIC, uma oportunidade de aprender tamb\u00e9m com a experi\u00eancia deles. Sou muito grata a Deus e \u00e0 AIC!\u201d.<\/p>\n

Trailer de “O Gorila”<\/strong>
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