{"id":7438,"date":"2013-07-07T15:01:24","date_gmt":"2013-07-07T18:01:24","guid":{"rendered":"http:\/\/aicinema.com.br\/?p=7438"},"modified":"2017-09-12T15:35:41","modified_gmt":"2017-09-12T18:35:41","slug":"ex-aluna-do-filmworks-prospera-no-mundo-da-animacao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/ex-aluna-do-filmworks-prospera-no-mundo-da-animacao\/","title":{"rendered":"Ex-aluna do Filmworks prospera no mundo da anima\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"
\"Ex-aluna,<\/a>
Ex-aluna, Carol tornou-se bem-sucedida empres\u00e1ria no mercado de anima\u00e7\u00e3o.<\/figcaption><\/figure>\n

Em 2005, a ex-aluna Carol Frattini e a AIC (Academia Internacional de Cinema) come\u00e7aram praticamente juntos! Ela, com apenas 18 anos de idade e rec\u00e9m-sa\u00edda do col\u00e9gio, iniciava os estudos na \u00e1rea audiovisual como aluna da segunda turma do curso Filmworks<\/span><\/strong><\/a>, da AIC. Na \u00e9poca, a escola rec\u00e9m-fundada ainda funcionava na capital paranaense, Curitiba. No ano seguinte, ambos vieram para S\u00e3o Paulo.<\/p>\n

\u201cNaquele tempo, eu ainda nem trabalhava! Fui fazer AIC porque queria estudar cinema, mas nunca tinha chegado perto de uma c\u00e2mera. O meu pai viu uma propaganda da AIC em um jornal, da\u00ed decidimos que eu mudaria para Curitiba no ano seguinte para fazer o curso. N\u00e3o conhecia filmes importantes e n\u00e3o fazia ideia do que era a linguagem cinematogr\u00e1fica. Aprendi na AIC desde o b\u00ea-a-b\u00e1.\u201d, relembra Carol.<\/p>\n

\"\"<\/a>
Em pouco tempo, a produtora conquistou o mercado nos EUA.<\/figcaption><\/figure>\n

Buscando ir al\u00e9m do que havia aprendido nas aulas do Filmworks, Carol decidiu incrementar o curr\u00edculo e buscou especializa\u00e7\u00e3o num curso superior em Anima\u00e7\u00e3o. E foi assim que, numa r\u00e1pida trajet\u00f3ria profissional, ela conseguiu o primeiro emprego na \u00e1rea e acabou se tornando dona do pr\u00f3prio neg\u00f3cio, na produtora 44 Toons<\/a><\/strong><\/span>.<\/p>\n

\u201cOs dois cursos foram complementares para minha forma\u00e7\u00e3o. Comecei a pegar gosto pelo mundo da anima\u00e7\u00e3o nessa fun\u00e7\u00e3o de produzir, captar e tudo mais. Foi ent\u00e3o que um professor meu, Ale McHaddo, dono da produtora, me chamou para ser\u00a0 assistente dele. Dois anos depois, ele e sua esposa, a Melina Manasseh, que tamb\u00e9m \u00e9 produtora executiva da 44, me ofereceram parte da sociedade.\u201d<\/p>\n

\"Lasanha<\/a>Na \u00e9poca, a 44 Toons j\u00e1 era uma produtora de anima\u00e7\u00e3o reconhecida, com v\u00e1rias premia\u00e7\u00f5es recebidas em festivais brasileiros e internacionais. Entre essas produ\u00e7\u00f5es destacam-se: “A Lasanha Assassina” (2002), curta premiado pela ABC (Academia Brasileira de Cinema); e “Osmar, a Primeira Fatia do P\u00e3o de Forma” (2008), que ganhou o pr\u00eamio “Kid’s Jury” de melhor piloto para 11-14 anos na MIPCom 2009 (Cannes, Fran\u00e7a) e mais tarde virou o piloto de uma s\u00e9rie que ser\u00e1 lan\u00e7ada em breve.<\/p>\n

Com foco no p\u00fablico infantil\/fam\u00edlia, a 44 Toons fez as apostas certas para conquistar espa\u00e7o no mercado de anima\u00e7\u00e3o, tanto aqui quanto no exterior. Mesmo sem receber nenhuma lei de incentivo, decidiram produzir o primeiro seriado de TV, “Nilba e os Desastronautas”, numa coprodu\u00e7\u00e3o com a Funda\u00e7\u00e3o Padre Anchieta, que estreou em 2010 na TV R\u00e1-Tim-Bum.<\/p>\n

\"Nilba<\/a>Na hist\u00f3ria, um menino de 9 anos comanda uma nave perdida na Lua Ervilha e tenta voltar \u00e0 Terra. A aposta deu t\u00e3o certo que, atualmente, acaba de expandir as fronteiras para fora do Brasil!<\/p>\n

\u201c’Nilba’ \u00e9 a primeira s\u00e9rie 100% brasileira a ser exibida nos EUA! Hoje, al\u00e9m da TV R\u00e1-Tim_Bum, tamb\u00e9m est\u00e1 na grade da TV Cultura, do canal Gloob e da TV Brasil. Agora no canal a cabo Starz, o terceiro maior canal a cabo norte-americano, atingir\u00e1 mais cerca de 30 milh\u00f5es de pessoas.\u201d, diz Carol, orgulhosa dos frutos j\u00e1 colhidos.<\/p>\n

\"Osmar<\/a>A trajet\u00f3ria bem-sucedida das empreitadas em anima\u00e7\u00e3o ainda promete novas colheitas em breve para nossa ex-aluna!<\/p>\n

Para este ano, a 44 Toons se prepara para novos lan\u00e7amentos! Em outubro, deve lan\u00e7ar a s\u00e9rie Osmar, a Primeira Fatia do P\u00e3o de Forma. A <\/i>coprodu\u00e7\u00e3o com a Globosat deve ser veiculada tanto na tv a cabo (Gloob) como em emissora aberta (TV Cultura)<\/i>. Destaque para as vozes dos protagonistas (Osmar e seu melhor amigo Steevie), dublados respectivamente pelos atores Marcius Melhem e Leandro Hassum, facilmente identific\u00e1veis como a dupla do seriado da TV Globo “Os Caras de Pau”.<\/em><\/p>\n

J\u00e1 em 2014, os planos s\u00e3o ainda mais ambiciosos e incluem projetos al\u00e9m da telinha: \u201cGanhamos editais para produzir as s\u00e9ries “Tordesilhas” (que ter\u00e1 o piloto produzido ainda este ano) e “Bobol\u00e2ndia Monstrol\u00e2ndia”, que come\u00e7a a ser produzida no ano que vem.\u201d, conta Carol.<\/p>\n

\"Bugigangue<\/a>Nas telonas, ela diz que pretende lan\u00e7ar o primeiro longa da produtora para o cinema: “BugiGangue no Espa\u00e7o”, uma fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica produzida em 3D, com refer\u00eancias ao universo \u2018nerd\u2019. Em 2010, a 44 Tons foi a pioneira nacional da anima\u00e7\u00e3o em terceira dimens\u00e3o ao lan\u00e7ar a vers\u00e3o curta-metragem da hist\u00f3ria (veja o cartaz ao lado).<\/p>\n

A obra \u00e9 inspirada em Gustavinho, um dos personagens mais antigos da produtora,\u00a0 protagonista de um dos jogos nacionais mais vendidos de todos os tempos, e que hoje j\u00e1 est\u00e1 presente em multiplataformas – dos desenhos e HQs, aos games para celular e tablet, passando pela internet<\/a><\/span><\/strong> e televis\u00e3o.<\/p>\n

“Ah, e teremos tamb\u00e9m para o ano que vem o longa do Osmar, na vers\u00e3o 3D, em fase de pr\u00e9-produ\u00e7\u00e3o.”, completa a ex-aluna da AIC.<\/p>\n

Aos colegas que gostam de anima\u00e7\u00e3o e hoje estudam cinema, Carol deixa algumas dicas para ingressar o mercado, relembrando sua recente trajet\u00f3ria, desde tempo em que ainda era uma estudante (veja nas fotos a seguir):<\/p>\n

\"Em<\/a>
Em frente \u00e0 antiga sede da AIC, em Curitiba (PR).<\/figcaption><\/figure>\n

“Eu n\u00e3o sabia nem como funcionava um set de filmagem, que profissionais existiam e muito menos o que eu queria fazer. S\u00f3 tinha certeza que eu queria fazer filmes, de um jeito ou de outro! Com o tempo, fui experimentando as diversas fun\u00e7\u00f5es – e nisso a AIC foi exemplar – e fui descobrindo o que eu realmente gostava.<\/p>\n

Pra quem quer engrenar no mercado de anima\u00e7\u00e3o, a coisa mais importante \u00e9 saber o que se quer fazer: voc\u00ea quer desenhar e animar? Quer escrever projetos em editais e direcionar equipes para realiz\u00e1-los? Quer escrever roteiros?<\/p>\n

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\"CAROL<\/a>
Em aula: Carol na ponta direita, de blusa listrada.<\/figcaption><\/figure>\n

\u00c9 muito importante discernir isso antes de abrir o pr\u00f3prio neg\u00f3cio ou buscar uma vaga formal de trabalho. O dia-a-dia da administra\u00e7\u00e3o de uma produtora n\u00e3o \u00e9 nada atrativo para quem quer apenas sentar e animar. E quem procura coloca\u00e7\u00e3o como animador, tanto 2D como 3D, \u00e9 importante montar um bom portf\u00f3lio e conhecer pessoas, seja em festivais ou em cursos da \u00e1rea.<\/p>\n

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O mercado est\u00e1 aquecido!”, alerta Carol.<\/p>\n

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\"Projetos<\/a><\/p>\n

Confira abaixo alguns v\u00eddeos, referentes \u00e0s produ\u00e7\u00f5es da 44 Tons, de Carol Frattini.<\/p>\n

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“Nilba e os Desastronautas” <\/strong><\/span><\/h3>\n