{"id":30445,"date":"2024-10-24T14:53:52","date_gmt":"2024-10-24T17:53:52","guid":{"rendered":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=30445"},"modified":"2024-10-24T15:03:14","modified_gmt":"2024-10-24T18:03:14","slug":"documentario-de-alunos-aic-vence-festival-em-portugal","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/documentario-de-alunos-aic-vence-festival-em-portugal\/","title":{"rendered":"Document\u00e1rio de alunos AIC vence Festival em Portugal"},"content":{"rendered":"
O filme de conclus\u00e3o do curso de Document\u00e1rio<\/a>, A \u00danica Terra<\/em>, dirigido pelos ex-estudantes Gustavo Benji<\/strong> e Gabriela Amorim<\/strong>, conquistou o pr\u00eamio de Melhor Curta Metragem na categoria Meio Ambiente no Marmostra Internacional Film Festival<\/a>, em Portugal. A obra, que retrata a hist\u00f3ria de uma comunidade ind\u00edgena vivendo em um aterro sanit\u00e1rio em Guarulhos, tamb\u00e9m foi selecionada para outros sete festivais.<\/p>\n Conversamos com Gustavo, co-diretor do projeto, para entender o processo criativo por tr\u00e1s do filme e como a ideia foi desenvolvida.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Como surgiu a ideia de contar a hist\u00f3ria dessa fam\u00edlia de ind\u00edgenas?<\/strong> <\/p>\n Conte como foi a constru\u00e7\u00e3o da narrativa e o que consideraram importante transmitir para o filme. <\/strong><\/p>\n “O objetivo do filme foi mostrar a situa\u00e7\u00e3o da aldeia e a quest\u00e3o do governo ter cedido um territ\u00f3rio que era um aterro sanit\u00e1rio. Quer\u00edamos destacar todo o trabalho que esse povo realiza para tornar o local mais apropriado e acolher mais membros da comunidade que est\u00e3o em S\u00e3o Paulo. Tamb\u00e9m abordamos os ataques criminosos que a aldeia sofreu, onde at\u00e9 hoje n\u00e3o se encontrou os respons\u00e1veis ou as reais motiva\u00e7\u00f5es.”<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Como foi o processo criativo e a concep\u00e7\u00e3o do roteiro?<\/strong> Mas\u00a0 podemos dizer que o document\u00e1rio realmente ganhou vida na ilha de montagem. Como fizemos entrevistas mais abertas e nos deixamos levar pelo clima, captamos bastante material com diversos assuntos. Depois de algumas vers\u00f5es, chegamos \u00e0 montagem final que foi lan\u00e7ada.”<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Al\u00e9m do Marmostra Internacional Film Festival<\/a> (Portugal), o filme tamb\u00e9m foi selecionado para o Lift-Off Filmmaker Sessions<\/a> (Inglaterra), Young Creative Awards<\/a> (Fran\u00e7a), Vianatur Environmental Film Festival<\/a> (Espanha), Power24 Internacional Film Festival<\/a> (\u00c1frica do Sul), Suncine: Environmental Film Festival<\/a> (Espanha), Offcine<\/a> (Brasil) e Filmworks Film Festival<\/a>, o festival de cinema da AIC.<\/p>\n Uma fam\u00edlia ind\u00edgena do povo Wass\u00fa Cocal, nativos do estado de Alagoas, vivem em uma aldeia acima de um aterro sanit\u00e1rio, desligado a mais de meio s\u00e9culo, em Guarulhos (SP). Sob entulhos, os ind\u00edgenas realizam diariamente uma limpeza do local, onde erguem ocas, realizam plantios e planejam expandir seus trabalhos atrav\u00e9s de projetos culturais; os quais t\u00eam o objetivo de aumentar o apoio \u00e0s causas dos povos origin\u00e1rios da terra.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O filme de conclus\u00e3o do curso de Document\u00e1rio, A \u00danica Terra, dirigido pelos ex-estudantes Gustavo Benji e Gabriela Amorim, conquistou o pr\u00eamio de Melhor Curta Metragem na categoria Meio Ambiente no Marmostra Internacional Film Festival, em Portugal. A obra, que retrata a hist\u00f3ria de uma comunidade ind\u00edgena vivendo em um aterro sanit\u00e1rio em Guarulhos, tamb\u00e9m …<\/p>\n\n
\n“A Gabriela estava fazendo um curso e ouviu falar sobre uma aldeia ind\u00edgena que morava em cima de um aterro sanit\u00e1rio. Na nossa primeira visita, tivemos a oportunidade de conhecer a aldeia e acabamos nos conectando com tr\u00eas personagens principais. Eles t\u00eam hist\u00f3rias ricas e multifacetadas. A aldeia ainda est\u00e1 em constru\u00e7\u00e3o; eles possuem diversos projetos de expans\u00e3o e organizam eventos culturais para arrecadar recursos.”<\/p>\n
\n“Na nossa primeira visita, conversamos por mais de uma hora com Alan, que nos deu um panorama geral sobre a hist\u00f3ria deles. Gravamos essa conversa para que pud\u00e9ssemos escutar e debater depois. A partir dali, j\u00e1 entendemos o que quer\u00edamos abordar e fomos para a capta\u00e7\u00e3o com algumas perguntas-chave, mas as entrevistas foram conduzidas muito no ‘feeling’. Com a Arlete, por exemplo, andamos pela aldeia enquanto ela nos apresentava o lugar e sua rotina, fazendo perguntas ao longo do caminho. As capta\u00e7\u00f5es ocorreram de forma tranquila, aproveitando as situa\u00e7\u00f5es que surgiam.<\/p>\n<\/h2>\n
Festivais de Cinema<\/h2>\n
Sinopse<\/h2>\n