{"id":24979,"date":"2020-10-19T10:24:22","date_gmt":"2020-10-19T13:24:22","guid":{"rendered":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=24979"},"modified":"2021-02-25T16:47:23","modified_gmt":"2021-02-25T19:47:23","slug":"leticia-leao-aluna-do-filmworks-produz-video-para-a-ong-health-in-harmony","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/leticia-leao-aluna-do-filmworks-produz-video-para-a-ong-health-in-harmony\/","title":{"rendered":"Let\u00edcia Le\u00e3o, aluna do Filmworks, produz v\u00eddeo para a ONG Health In Harmony"},"content":{"rendered":"
Durante o isolamento social, a aluna do Filmworks Let\u00edcia Le\u00e3o foi convidada, atrav\u00e9s da Academia Internacional de Cinema, para dirigir, produzir e editar um v\u00eddeo da ONG Health In Harmony<\/a> em parceria como Instituto Socioambiental<\/a>, as comunidades ribeirinhas do Xingu e a Universidade Federal do Par\u00e1. Let\u00edcia, que sempre enxergou o audiovisual como uma ferramenta de transforma\u00e7\u00e3o social, topou trabalhar como volunt\u00e1ria.<\/p>\n “Eu aceitei, porque sabia que seria uma oportunidade de me aprimorar profissionalmente e trabalhar com narrativas que me tocam de alguma forma”, afirmou Let\u00edcia.<\/p>\n Logo no in\u00edcio, Trina Noonan, Diretora da ONG, explicou que a Health In Harmony \u00e9 uma organiza\u00e7\u00e3o sem fins lucrativos, que trabalha com comunidades pr\u00f3ximas de florestas para a regenera\u00e7\u00e3o de ecossistemas e melhoria do bem-estar humano. Eles procuram entender as causas b\u00e1sicas da degrada\u00e7\u00e3o florestal e como as fam\u00edlias podem viver em harmonia com o meio ambiente. Na Indon\u00e9sia, por exemplo, o projeto j\u00e1 levou a uma redu\u00e7\u00e3o de 68% da mortalidade infantil e uma melhoria na seguran\u00e7a econ\u00f4mica para v\u00e1rias fam\u00edlias.<\/span><\/p>\n A Health In Harmony precisava de um v\u00eddeo para apresentar o novo local de atua\u00e7\u00e3o da ONG, o Brasil, mais especificamente a Bacia do Xingu. Lugar que vem enfrentando in\u00fameras dificuldades devido a pecu\u00e1ria, queimadas, garimpos ilegais, e agora a COVID-19.<\/span><\/p>\n O projeto durou quase dois meses. Foram muitas conversas de brainstorming, e-mails de refer\u00eancia, calls e ideias de roteiro. Let\u00edcia sugeriu que a trilha sonora fosse brasileira e o filme narrado em portugu\u00eas por um ribeirinho do Xingu. A equipe envolvida, mesmo sabendo que isso poderia aumentar o tempo de execu\u00e7\u00e3o, confiou e abra\u00e7ou a ideia.<\/p>\n “Al\u00e9m de romper o imagin\u00e1rio existente de que na Amaz\u00f4nia s\u00f3 moram \u00edndios, traria uma pot\u00eancia de representatividade ao v\u00eddeo e uma afirma\u00e7\u00e3o da nossa l\u00edngua ao p\u00fablico internacional. A valoriza\u00e7\u00e3o da cultura brasileira tem que vir cada vez mais das nossas afirma\u00e7\u00f5es de identidade\u201d, afirmou Let\u00edcia.<\/p>\n A partir da\u00ed foram in\u00fameros desafios: achar um narrador local, fazer a produ\u00e7\u00e3o de equipamentos a dist\u00e2ncia e dirigir o ribeirinho por v\u00eddeo chamada. Isso tudo com um fuso hor\u00e1rio diferente. Mas a maior dificuldade foi encontrar imagens e uma m\u00fasica que pudessem transmitir a mensagem do filme. Apesar do acesso ao banco de imagens do Instituto Socioambiental, elas n\u00e3o mostravam os problemas atuais. Let\u00edcia precisou achar outros parceiros e filmmakers que tivessem imagens confi\u00e1veis de degrada\u00e7\u00e3o ambiental. <\/span><\/p>\n No fim deu tudo certo. O filme ficou lindo!<\/p>\n – Aprendi muito e s\u00f3 posso agradecer pela confian\u00e7a da equipe e troca de conhecimento, principalmente com a Emma Sutton, Devon Schmidt, Kristen Grauer, Trina Noonan, Isabel Harari, Marcelo Salazar, o ribeirinho Higor Matheus e o Kiko Horta, que disponibilizou seu \u201cForr\u00f3 Transcendental\u201d. <\/span><\/p>\nO Trabalho da ONG<\/h3>\n
O Filme<\/strong><\/h3>\n
Assista o v\u00eddeo.<\/strong><\/h3>\n