{"id":22673,"date":"2020-02-17T11:00:20","date_gmt":"2020-02-17T14:00:20","guid":{"rendered":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=22673"},"modified":"2020-09-30T20:59:06","modified_gmt":"2020-09-30T23:59:06","slug":"diretores-brasileiros","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/diretores-brasileiros\/","title":{"rendered":"Saiba quais s\u00e3o alguns dos principais diretores brasileiros de cinema"},"content":{"rendered":"
O <\/strong>cinema nacional j\u00e1 passou por diversos altos e baixos<\/strong><\/a> e, atualmente, enfrenta um de seus per\u00edodos mais delicados. Poucos investimentos, redu\u00e7\u00e3o da a\u00e7\u00e3o da ANCINE e corte de verbas em editais p\u00fablicos dificultam a vida dos profissionais do audiovisual, mas de forma alguma inibem o brilhante trabalho dos diretores brasileiros.<\/strong><\/p>\n Prestigiar a nossa produ\u00e7\u00e3o, seja na sala de cinema, seja por meio dos streamings, \u00e9 uma forma de valorizar a cultura do nosso pa\u00eds e o trabalho \u00e1rduo desses profissionais.<\/strong> Com isso em mente, apresentamos neste texto 6 diretores e diretoras que muito j\u00e1 contribu\u00edram para o cinema nacional \u2014 e certamente ainda contribuir\u00e3o muito mais.<\/p>\n Prontos para conhec\u00ea-los e se inspirar? Ent\u00e3o continue com a gente e acompanhe a leitura at\u00e9 o fim!<\/p>\n Sem d\u00favidas, Fernando Meirelles \u00e9 um dos diretores brasileiros mais conhecidos no cinema internacional. <\/strong>De sua extensa lista de filmes nacionais, destacam-se “Cidade de Deus”, “Cidade dos Homens”, “Xingu” e “Rio, Eu Te Amo”.<\/p>\n O paulista tamb\u00e9m tem uma j\u00e1 consolidada carreira no cinema internacional. Em 2008, lan\u00e7ou “Ensaio Sobre A Cegueira”, um roteiro adaptado do livro de Jos\u00e9 Saramago e estrelado por Mark Ruffalo e Julianne Moore.<\/p>\n Em 2019, foi sua vez de chegar \u00e0 Netflix, com a produ\u00e7\u00e3o “Dois Papas”, que tem os gigantes Jonathan Pryce e Anthony Hopkins no elenco. O longa garantiu ao diretor uma indica\u00e7\u00e3o ao BAFTA na categoria Melhor Filme Brit\u00e2nico.\u00a0<\/strong><\/p>\n A tem\u00e1tica da maternidade costuma ter forte presen\u00e7a no trabalho de Anna Muylaert<\/strong>, esteja ela atuando como roteirista (“O Ano Em Que Meus Pais Sa\u00edram de Casa”) ou como diretora (“M\u00e3e S\u00f3 H\u00e1 Uma” e “Que Horas Ela Volta?”). Esse \u00faltimo filme, estrelado por Regina Cas\u00e9 e respons\u00e1vel pela revela\u00e7\u00e3o de Camila Mardila<\/a>, foi o seu trabalho de maior destaque.<\/p>\n “Que Horas Ela Volta”, de 2015, conta a hist\u00f3ria de Val, uma empregada dom\u00e9stica que praticamente cria o filho de sua patroa, enquanto abdica de fazer o mesmo com sua pr\u00f3pria filha para lhe garantir um sustento financeiro. O filme foi amplamente premiado em festivais nacionais e internacionais<\/a>, incluindo o Festival de Sundance e o Festival de Berlim.<\/p>\n Voc\u00ea, provavelmente, ouviu falar de Kleber Mendon\u00e7a Filho ao longo do \u00faltimo ano \u2014 e se n\u00e3o ouviu, pare tudo o que estiver fazendo para conhecer o trabalho desse pernambucano<\/a>. J\u00e1 conhecido por seus trabalhos com “O Som Ao Redor” e “Aquarius”, o diretor despontou ainda mais com o faroeste dist\u00f3pico “Bacurau”.\u00a0<\/strong><\/p>\n No longa, uma comunidade do interior de Pernambuco precisa mostrar sua for\u00e7a e retomar suas ra\u00edzes em prol da manuten\u00e7\u00e3o de sua exist\u00eancia no mapa. O filme foi a segunda produ\u00e7\u00e3o brasileira a levar o Pr\u00eamio do J\u00fari no Festival de Cannes<\/strong> (o que n\u00e3o acontecia desde 1962, com “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte).<\/p>\n La\u00eds Bodanzky come\u00e7ou cedo como diretora. Seu primeiro trabalho de maior sucesso foi “O Bicho de Sete Cabe\u00e7as”, do ano 2001, tamb\u00e9m respons\u00e1vel pela revela\u00e7\u00e3o de Rodrigo Santoro<\/strong>. O filme trata de temas delicados, como a rela\u00e7\u00e3o entre pais e filhos e os abusos psicol\u00f3gicos a que pacientes de cl\u00ednicas psiqui\u00e1tricas s\u00e3o submetidos.<\/p>\n Seu quarto longa, “Como Nossos Pais” (que traz Maria Ribeiro, Paulinho Vilhena e os gigantes Clarisse Abujamra e Jorge Mautner no elenco), foi o trabalho mais premiado de sua carreira e o filme nacional de maior destaque em 2017. Por meio de di\u00e1logos muito pr\u00f3ximos aos do cotidiano, vemos diferentes conflitos geracionais e de g\u00eanero em uma fam\u00edlia apresentados de forma bastante realista.<\/strong><\/p>\n Guel Arraes \u00e9 um experiente diretor brasileiro, tamb\u00e9m nascido em Pernambuco. Seus roteiros s\u00e3o conhecidos por retratar a hist\u00f3ria do Brasil, assim como do povo brasileiro e nordestino. Entre seus trabalhos de maior destaque est\u00e3o “Caramuru \u2014 A Inven\u00e7\u00e3o do Brasil”, “Lisbela e O Prisioneiro” e “Meu Tio Matou um Cara”.<\/strong><\/p>\n Por\u00e9m, um longa que, sem d\u00favidas, merece um par\u00e1grafo \u00e0 parte \u00e9 “O Auto da Compadecida”<\/strong>. Com Matheus Nachtergaele, Selton Melo e Fernanda Montenegro no elenco, o filme foi inspirado na pe\u00e7a de Ariano Suassuna. Levou os trof\u00e9us de Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Lan\u00e7amento e Melhor Ator no Grande Pr\u00eamio de Cinema Brasil, em 2000, sendo tamb\u00e9m\u00a0a maior bilheteria nacional daquele ano.<\/strong><\/p>\n Temos representante brasileiro no Oscar em 2020? Temos sim, senhor!<\/strong> A diretora mineira j\u00e1 havia ganhado algum reconhecimento por seus document\u00e1rios<\/a> “Elena”, de 2012, e “Olmo e a Gaivota”, de 2014. Seus longas costumam trazer recortes autobiogr\u00e1ficos, contrastando elementos de sua experi\u00eancia pessoal com quest\u00f5es sociais profundas.<\/p>\n Esse foi o caso, tamb\u00e9m, de seu \u00faltimo trabalho, o pol\u00eamico “Democracia em Vertigem”<\/strong>, de 2019. Uma produ\u00e7\u00e3o original Netflix<\/a>, o filme retrata os \u00faltimos dias do governo da ex-presidente Dilma Roussef, desde a cobertura das manifesta\u00e7\u00f5es contra e a favor de seu impeachment.<\/p>\n Muito bem recebido em diversos festivais internacionais, o longa tamb\u00e9m est\u00e1 indicado ao Oscar de Melhor Document\u00e1rio, sendo a quarta nomea\u00e7\u00e3o de uma produ\u00e7\u00e3o brasileira nessa categoria.<\/p>\n O cinema nacional tem excelentes produ\u00e7\u00f5es e profissionais e est\u00e1 no momento em que novos talentos podem e devem surgir <\/strong>para chacoalhar o sistema e o status quo<\/em>.<\/p>\n Exemplos disso s\u00e3o jovens como Viviane Ferreira<\/a>, Larissa Fulana de Tal<\/a> e Yasmin Thayn\u00e1<\/a>, que mostram que ainda h\u00e1 f\u00f4lego e esperan\u00e7as<\/strong> tanto para nosso cinema como para os novos diretores brasileiros que buscam uma chance ao sol.<\/p>\n Gostou deste texto? Esperamos que sim! 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Anna Muylaert<\/h2>\n
Kleber Mendon\u00e7a Filho<\/h2>\n
La\u00eds Bodanzky<\/h2>\n
Guel Arraes<\/h2>\n
Petra Costa<\/h2>\n