‘O Pagador de Promessas’ foi o \u00fanico longa brasileiro a conquistar a Palma de Ouro no Festival de Cannes.<\/figcaption><\/figure>\nDurante o regime militar, o cinema documental foi a ferramenta de protesto de cineastas como Agnaldo Azevedo, Guido Ara\u00fajo, Tuna Espinheira, Jos\u00e9 Telles, Timo Andrade, Roberto Gaguinho, L\u00e1zaro Torres, Kab\u00e1 Gaudenzi, Jos\u00e9 Walter Lima, Wandeoursen, Lucio Mendes, Roque Ara\u00fajo e Alonso Rodrigues. Na onda da contracultura, destacaram-se nomes como Andr\u00e9 Luiz de Oliveira, \u00c1lvaro Guimar\u00e3es e Z\u00e9 Humberto Dias, enquanto Fernando Coni Campos e Jos\u00e9 Fraz\u00e3o emplacaram sucessos no grande circuito, com o apoio da Embrafilme.<\/p>\n
Ainda sob o regime militar, o surgimento do Super 8 possibilitou o cinema de Pola Ribeiro, Fernando Belens, Edgard Navarro, Jorge Felippi e Joel de Almeida. Nessa \u00e9poca, o Grubacin foi um grupo que reuniu profissionais liberais para produzir filmes, como os fot\u00f3grafos Robson Roberto, Ailton Sampaio, Milton Ga\u00facho, C\u00edcero Bathomarco e Carlos Modesto. Surgiu tamb\u00e9m um movimento que se denominou \u201cneonov\u00edssimo Cinema Novo\u201d, do qual fizeram parte Virgilio Carvalho e Marcus Sergipe. J\u00e1 Chico e Alba Liberato produziram uma pioneira anima\u00e7\u00e3o de longa-metragem.<\/p>\n
J\u00e1 na d\u00e9cada de 1990, o cinema baiano continuou se desenvolvendo, mesmo com a crise do governo Collor. Com a retomada do cinema nacional, houve uma mobiliza\u00e7\u00e3o dos cineastas do estado em busca de melhores pol\u00edticas p\u00fablicas para o setor. Entre os nomes de realizadores dessa fase est\u00e3o Sergio Machado, Jorge Alfredo, Rosana Almeida, Ant\u00f4nio Olavo, Edyala Iglesias, Roberto Duarte, Monica Sim\u00f5es, Solange Lima, Adler Paz, Lula Oliveira, Kiko Povoas, Ca\u00f3 Cruz Alves, Henrique Dantas, Jo\u00e3o Rodrigo Mattos e Sofia Federico, Karina Rabinovtiz, \u00c9lson Ros\u00e1rio, F\u00e1bio Rocha e Daniel Lisboa.<\/p>\n
Mais recentemente, a partir dos anos 2000, destacam-se longas como Samba Riach\u00e3o<\/em> (2001), de Jorge Alfredo; Esses Mo\u00e7os<\/em> (2004), de Jos\u00e9 Araripe Jr.; Cascalho<\/em> (2004), de Tuna Espinheira; Cidade Baixa<\/em> (2005), de S\u00e9rgio Machado; Eu me Lembro<\/em> (2005), de Edgard Navarro; A Cidade das Mulheres<\/em> (2005), de L\u00e1zaro Faria; Revoada<\/em> (2008), de Jos\u00e9 Umberto Dias; Estranhos<\/em> (2009), de Paulo Alc\u00e2ntara; Pau Brasil<\/em> (2009), de Fernando Belens; Filhos de Jo\u00e3o (2009), de Henrique Dantas; e O Jardim das Folhas Sagradas<\/em> (2011), de Pola Ribeiro; al\u00e9m de in\u00fameros curtas premiados.<\/p>\n