{"id":22280,"date":"2019-11-18T18:00:12","date_gmt":"2019-11-18T20:00:12","guid":{"rendered":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=22280"},"modified":"2024-04-11T18:20:02","modified_gmt":"2024-04-11T21:20:02","slug":"produtoras-de-cinema","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/produtoras-de-cinema\/","title":{"rendered":"10 produtoras de cinema brasileiras que voc\u00ea deve conhecer!"},"content":{"rendered":"
Voc\u00ea sabe qual \u00e9 a fun\u00e7\u00e3o das produtoras de cinema? S\u00e3o elas as respons\u00e1veis por produzir filmes e selecionar ideias de filmes<\/strong> \u2014\u00a0ainda no roteiro ou em projetos-piloto \u2014\u00a0que v\u00e3o receber incentivo financeiro. Al\u00e9m disso, se abra\u00e7ado por uma produtora de renome, um filme est\u00e1 mais propenso a conseguir meios adequados de distribui\u00e7\u00e3o, aproximando-se do p\u00fablico.<\/p>\n Ou seja, o apoio dessas organiza\u00e7\u00f5es avaliza uma obra, facilitando sua chegada a salas de cinema de shoppings, rua, televis\u00e3o aberta e fechada e servi\u00e7os de streaming<\/a> como o Netflix. Sem seu apoio, grandes cria\u00e7\u00f5es audiovisuais podem permanecer desconhecidas.<\/p>\n Neste artigo, voc\u00ea vai conhecer um pouco mais sobre a atua\u00e7\u00e3o dessas empresas. Vamos abordar o modo como \u00e9 feita a produ\u00e7\u00e3o e distribui\u00e7\u00e3o cinematogr\u00e1fica no Brasil e falar um pouco sobre as principais produtoras comerciais e independentes. Continue a leitura!<\/p>\n <\/p>\n As produ\u00e7\u00f5es estrangeiras<\/a> t\u00eam influenciado o cinema brasileiro por muitos anos e, por consequ\u00eancia, tamb\u00e9m os cat\u00e1logos das produtoras de cinema. Essa tend\u00eancia se fez sentir desde o marco inicial da nossa produ\u00e7\u00e3o, em 1986, no Rio de Janeiro, quando foram exibidos v\u00eddeos curtos que abordavam o cotidiano de cidades europeias.<\/p>\n \u00c9 claro que de l\u00e1 para c\u00e1 houve e h\u00e1 diversos casos de produtoras de cinema que conseguiram investir em produ\u00e7\u00f5es nacionais e fomentar a cria\u00e7\u00e3o tipicamente brasileira.<\/p>\n Como exemplos disso, podemos citar o Cin\u00e9dia, primeiro grande est\u00fadio brasileiro, que financiou obras como Al\u00f4, Brasil<\/em> (1935), Al\u00f4, Al\u00f4, Carnaval <\/em>(1936), Bonequinha de Seda<\/em> (1936) e Pureza<\/em> (1940).<\/p>\n Mais ou menos na d\u00e9cada seguinte, veio a Vera Cruz, com sucessos como Este Mundo \u00e9 um Pandeiro<\/em> (1947) e Carnaval no Fogo<\/em> (1949), seguida pela Atl\u00e2ntida e suas chanchadas com Grande Otelo e outros atores.<\/p>\n Nos anos 1960 acontece um dos nossos maiores movimentos cinematogr\u00e1ficos de todos os tempos<\/strong>: o Cinema Novo de Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos \u00e9, at\u00e9 hoje, a grande refer\u00eancia de cria\u00e7\u00e3o da S\u00e9tima Arte brasileira para o mundo.<\/p>\n Nos anos 1980, tivemos o \u00e1pice da Embrafilme, embora tenha sido criada quase duas d\u00e9cadas antes. Essa produtora se destacou por viabilizar sucessos do quilate de Dona Flor e Seus Dois Maridos<\/em> (1976) de Bruno Barreto.<\/p>\n No entanto, como dissemos, a distribui\u00e7\u00e3o de filmes sempre foi desigual no que diz respeito ao privil\u00e9gio que concedia a produ\u00e7\u00f5es estrangeiras, em detrimento das nacionais: filmes europeus, antes da Segunda Guerra, e dos Estados Unidos<\/a>, a partir do fim da d\u00e9cada de 1940.<\/p>\n Hoje, embora essa desigualdade ainda persista, vivemos um momento privilegiado do mercado de cinema nacional<\/strong>. Tudo isso em fun\u00e7\u00e3o dos louros de produ\u00e7\u00f5es brasileiras que rodaram o mundo, como O Beijo da Mulher Aranha<\/em> (1985), os j\u00e1 cl\u00e1ssicos Cidade de Deus<\/em> (2002) e Tropa de Elite 2<\/em> (2010) e os sucessos recentes de p\u00fablico e cr\u00edtica Aquarius<\/em> (2016) e Bacurau<\/em> (2019).<\/p>\n A tend\u00eancia \u00e9 que, toda vez que falta investimento, as produtoras se verem obrigadas a investir em obras com maior apelo comercial, visando ao posterior sucesso da sua distribui\u00e7\u00e3o. Isso \u00e9 especialmente ruim para certos g\u00eaneros, como o document\u00e1rio<\/a>.<\/p>\n <\/p>\n <\/a><\/p>\n Pode levar algum tempo at\u00e9 que voc\u00ea se firme como profissional em tempo integral de alguma produtora ou consiga fazer com que seus filmes sejam abra\u00e7ados por elas. At\u00e9 l\u00e1, \u00e9 prov\u00e1vel que tenha que ter outros empregos ou que atue como freelancer.<\/p>\n Seja como for, o principal \u00e9 ter foco. Por exemplo, deixe claro aos contratantes que voc\u00ea est\u00e1 em busca de um cargo ou habilidade espec\u00edfica<\/a> (assistente de dire\u00e7\u00e3o, operador de c\u00e2mera, ator ou roteirista) e evite se candidatar a vagas que fujam dos seus planos profissionais.<\/p>\n Boa parte das contrata\u00e7\u00f5es feitas pela ind\u00fastria se baseiam em indica\u00e7\u00f5es ou networking<\/em>. Na Academia Internacional de Cinema, por exemplo, recebemos contato de diversos contratantes ou produtoras buscando por profissionais espec\u00edficos<\/strong>, entre alunos e ex-alunos.<\/p>\n Logo, seja ass\u00edduo em cursos e atividades que v\u00e3o coloc\u00e1-lo em contato com boas oportunidades de coloca\u00e7\u00e3o profissional na \u00e1rea de cinema. Buscar especializa\u00e7\u00e3o<\/a> tamb\u00e9m \u00e9 uma \u00f3tima ideia!<\/p>\nA produ\u00e7\u00e3o cinematogr\u00e1fica no Brasil<\/strong><\/h2>\n
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O mercado de produ\u00e7\u00e3o audiovisual no Brasil<\/strong><\/h2>\n