{"id":22174,"date":"2019-10-17T16:11:19","date_gmt":"2019-10-17T19:11:19","guid":{"rendered":"http:\/\/aicinema.site.brtloja.com.br\/?p=22174"},"modified":"2019-10-17T16:11:19","modified_gmt":"2019-10-17T19:11:19","slug":"cinema-cearense-especial-nordeste","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/cinema-cearense-especial-nordeste\/","title":{"rendered":"Cinema Cearense | Especial Nordeste"},"content":{"rendered":"
Um cinema extremamente libert\u00e1rio, anticonven\u00e7\u00f5es e que foge de categoriza\u00e7\u00f5es, com temas pol\u00edticos<\/strong>, identit\u00e1rios, de sexualidade e LGBTQIA+<\/strong>, quest\u00f5es de classe e de territorialidade. Essas s\u00e3o algumas das caracter\u00edsticas dos filmes produzidos no Cear\u00e1, de acordo com o jornalista e cr\u00edtico de cinema Filippo Pitanga<\/strong><\/a>, professor da Academia Internacional de Cinema (AIC). \u201cAp\u00f3s muitos anos falando sobre emigra\u00e7\u00f5es para fora, em dire\u00e7\u00e3o \u00e0s ilus\u00f3rias oportunidades da regi\u00e3o Sudeste, hoje os filmes cearenses falam do retorno ao lar, da revaloriza\u00e7\u00e3o da pr\u00f3pria terra e da ocupa\u00e7\u00e3o desses espa\u00e7os\u201d, explica.<\/p>\n A chamada Primavera Cearense<\/strong> se originou a partir de pol\u00edticas p\u00fablicas das administra\u00e7\u00f5es anteriores \u00e0 atual, quando ocorreu um fomento \u00e0 cultura n\u00e3o centralizada no Brasil, de forma a alcan\u00e7ar de maneira mais abrangente regi\u00f5es que antes eram negligenciadas em editais e outras formas de investimentos. Desse modo, a cultura e as artes nordestinas cresceram bastante e, consequentemente, tamb\u00e9m receberam mais visibilidade. Embora se fale muito sobre o cinema pernambucano, (certamente um dos marcos da vanguarda do cinema independente<\/strong> autoral e experimental no pa\u00eds), outros estados tamb\u00e9m come\u00e7am a alcan\u00e7ar produtividade no mercado audiovisual brasileiro \u2013 entre eles, o Cear\u00e1.<\/p>\n Foram os coletivos que ajudaram a lan\u00e7ar alguns dos cineastas cearenses que mais se destacam no cen\u00e1rio atual. \u201cEsse cinema n\u00e3o seria o que \u00e9 na contemporaneidade sem a iniciativa do Coletivo Alumbramento<\/strong><\/a>, formado ao longo dos anos por nomes como Danilo Carvalho, Fred Benevides (tamb\u00e9m professor da AIC Rio de Janeiro), Gl\u00e1ucia Soares, Ivo Lopes Ara\u00fajo, os irm\u00e3os Luiz Pretti e Ricardo Pretti, R\u00fabia M\u00e9rcia, Tha\u00eds de Campos, Themis Mem\u00f3ria e Ythallo Rodrigues, al\u00e9m de Caroline Louise, Guto Parente e Pedro Di\u00f3genes\u201d, destaca Filippo. \u201cA Alumbramento pode ter deixado de existir, mas alguns de seus profissionais agora se concentraram na Produtora Marrevolto Filmes<\/strong>.\u201d<\/p>\nPrincipais nomes do cinema cearense<\/strong><\/h2>\n