{"id":21926,"date":"2019-08-19T11:00:53","date_gmt":"2019-08-19T14:00:53","guid":{"rendered":"http:\/\/aicinema.site.brtloja.com.br\/?p=21926"},"modified":"2019-08-22T05:57:17","modified_gmt":"2019-08-22T08:57:17","slug":"festival-slamdance","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/festival-slamdance\/","title":{"rendered":"Conhe\u00e7a o Festival de Cinema Slamdance e as atra\u00e7\u00f5es dessa edi\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"
Para qualquer jovem amante de cinema, cineasta ou profissional do audiovisual, o Slamdance<\/strong> \u00e9 s\u00edmbolo de vit\u00f3ria da produ\u00e7\u00e3o independente. O festival se realiza todo ano na cidade americana de Park City, no estado de Utah, e completa 25 anos em 2019.<\/p>\n A cada edi\u00e7\u00e3o, novos premiados s\u00e3o al\u00e7ados \u00e0 categoria de promessas, diretores e atores passam a ser reconhecidos por sua participa\u00e7\u00e3o ou premia\u00e7\u00e3o<\/a>. Alguns deles hoje s\u00e3o nomes de peso, como Seth Gordon e Christopher Nolan<\/strong>.<\/p>\n Neste artigo, vamos falar das origens e caracter\u00edsticas desse festival, dando destaque \u00e0s atra\u00e7\u00f5es e a participa\u00e7\u00e3o da Academia Internacional de Cinema (AIC) na edi\u00e7\u00e3o de Miami. Acompanhe!<\/p>\n Em 1995, o Sundance<\/a> \u2014\u00a0primeiro festival da s\u00e9tima arte sediado em Park City \u2014\u00a0estava em sua 12\u00aa edi\u00e7\u00e3o. \u00c0 \u00e9poca, muitos produtores independentes torciam o nariz para sua curadoria, alegando que ela deixara de atender ao seu antigo objetivo de incentivar novos talentos.<\/p>\n Dan Mirvish, Shane Kuhn, Jon Fitzgerald e Peter Baxter<\/strong> se juntaram a esse coro quando n\u00e3o foram selecionados para a edi\u00e7\u00e3o daquele ano. Diferentemente de outros que tiveram seus filmes rejeitados, eles canalizaram sua insatisfa\u00e7\u00e3o e montaram seu pr\u00f3prio festival.<\/p>\n Mais que isso, escolheram realiz\u00e1-lo na mesma data do Sundance. Desafiadora, essa proposta ajudou a batizar o novo evento, j\u00e1 que a palavra slam<\/em>, em ingl\u00eas, significa algo como soco ou batida forte, comumente usada para se referir ao fechar de uma porta.<\/p>\n Assim nasceu o Slamdance<\/strong> que, de fato, se mant\u00e9m at\u00e9 hoje como refer\u00eancia na revela\u00e7\u00e3o de talentos do meio independente<\/strong>. O festival tamb\u00e9m \u00e9 notado por fazer a ponte entre os dois mundos do cinema, tendo promovido muitos artistas que hoje fazem parte do mainstream<\/em><\/a>, entre eles<\/em>:<\/p>\n Ao longo dos anos, o Slamdance<\/strong> soube dosar sua curadoria, voltando seus holofotes aos nomes mais promissores do cen\u00e1rio underground.<\/em><\/p>\n Contudo, ele tem al\u00e7ado algumas dessas promessas sem fazer ele pr\u00f3prio parte da linha comercial hollywoodiana de festivais. O festival acaba atraindo nomes conhecidos, que exibem ali suas obras independentes.<\/p>\n Em 2015, por exemplo, James Franco apresentou seu trabalho como ator em Yosemite<\/a>. No mesmo ano, Julia Roberts adquiriu os direitos do filme Batkid Begins<\/a>, um emocionante drama sobre uma crian\u00e7a em estado terminal.<\/p>\n Na edi\u00e7\u00e3o deste ano, Steven Soderbergh (diretor de Sexo, Mentiras e Videotape; Erin Brockovich) lan\u00e7ou no Slamdance seu filme High Flying Bird<\/a>, filmado inteiramente com c\u00e2meras de smartphone.<\/p>\n Sondenbergh, um dos maiores diretores da atualidade, tem se envolvido esporadicamente com o festival ao longo dos \u00faltimos 25 anos, e teve espa\u00e7o na programa\u00e7\u00e3o quando ainda era relativamente desconhecido do p\u00fablico.<\/p>\n A grande novidade na edi\u00e7\u00e3o de 2020 do Slamdance<\/strong> \u00e9 a estreia de uma ramifica\u00e7\u00e3o do festival fora do estado de Utah. O evento tradicional em Park City acontece em fevereiro e ser\u00e1 seguido pela edi\u00e7\u00e3o de Miami, em maio.<\/p>\n A op\u00e7\u00e3o por mais um local, \u00e9 claro, significa uma expans\u00e3o da marca Slamdance<\/strong>, mas n\u00e3o se resume a isso. \u00c9 na Florida que vivem as maiores comunidades latino-americanas dos Estados Unidos<\/strong>, cuja cria\u00e7\u00e3o independente passa a ser foco do festival.<\/p>\n A Florida foi escolhida pelo seu forte envolvimento com o cinema, desde o Oscar recebido pelo filme Moonlight h\u00e1 alguns anos, assim como outras obras como Florida Project. Tudo isso movimentou a cena local, que \u00e9 em grande parte ligada ao cinema latino-americano.<\/p>\n O desdobramento do festival \u00e9 uma \u00f3tima not\u00edcia tamb\u00e9m para diretores e produtores do Brasil, j\u00e1 que os brasileiros comp\u00f5em boa parte da popula\u00e7\u00e3o latina da regi\u00e3o. Segundo o site do evento<\/a>, a programa\u00e7\u00e3o em Miami \u00e9 bem diferente daquela que vai se realizar em Park City.<\/p>\n Entre outras atra\u00e7\u00f5es, a programa\u00e7\u00e3o compreende nomes que participaram do festival em outras edi\u00e7\u00f5es, membros de algumas importantes institui\u00e7\u00f5es de ensino e empresas da cadeia produtiva do cinema<\/a> independente, como:<\/p>\n Uma das caracter\u00edsticas do Slamdance<\/strong> \u00e9 que sua equipe, curadoria e seu corpo de jurados s\u00e3o formados por pessoas que j\u00e1 passaram pelo evento em anos anteriores.<\/p>\n Isso \u00e9 explicado pelo pr\u00f3prio slogan <\/em>do festival: “de filmmakers<\/em> para filmmakers<\/em>“. E muitos deles s\u00e3o nomes que deram sua contribui\u00e7\u00e3o ao longo de alguns dos seus 25 anos.<\/p>\n A equipe do Slamdance<\/strong> assiste a todos os filmes. E uma grande variedade de produ\u00e7\u00f5es independentes pode ser encontrada na programa\u00e7\u00e3o: obras do tipo Do It Yourself (DIY) de baix\u00edssimo or\u00e7amento (menos de U$1 milh\u00e3o), curtas e longas de v\u00e1rios g\u00eaneros de diretores estreantes.<\/p>\n Existe uma categoria exclusiva do festival, chamada Breakouts<\/em>. Ela se destina aos artistas que j\u00e1 come\u00e7aram suas carreiras no meio independente<\/strong>, al\u00e9m de longas-metragens de fic\u00e7\u00e3o ou documentais por diretores n\u00e3o-estreantes.<\/p>\n Em 2020 acontece a primeira participa\u00e7\u00e3o da Academia Internacional de Cinema (AIC) no Slamdance<\/strong>. No entanto, isso n\u00e3o quer dizer que essa seja a primeira vez que seus profissionais t\u00eam contato direto com o festival.<\/p>\n Em 2015, Steven Richter (s\u00f3cio e fundador) e Fl\u00e1via Rocha (fundadora e diretora de comunica\u00e7\u00e3o) concorreram ao festival com o filme Birds Of Neptune<\/a>, em que Richter assina dire\u00e7\u00e3o e roteiro<\/a> e Rocha, roteiro.<\/p>\n Em 2020, a presen\u00e7a da AIC \u00e9 institucional. Alguns participantes do festival t\u00eam direito a workshops oferecidos por professores da escola<\/strong>, a se realizarem no Miami Dade College. Tamb\u00e9m ser\u00e3o oferecidos cursos online<\/a>, por meio da rec\u00e9m-inaugurada International Academy of Films & Arts (IAFA)<\/a>, bra\u00e7o da AIC nos Estados Unidos.<\/p>\n Essa participa\u00e7\u00e3o \u00e9 parte de uma estrat\u00e9gia maior da escola, que pretende se envolver mais em eventos internacionais de grande porte nos pr\u00f3ximos anos. Assim, a institui\u00e7\u00e3o integra o Slamdance<\/strong> como a representante brasileira na \u00e1rea educacional.<\/p>\n Sempre envolvida de perto com festivais de cinema, a AIC incentiva a participa\u00e7\u00e3o de seus alunos, por entender que trata-se de uma grande oportunidade de exibir e conquistar reconhecimento para seus trabalhos. (<\/p>\n Apesar de consolidado nos Estados Unidos, o Slamdance<\/strong> ainda \u00e9 pouco conhecido no Brasil. Curiosamente, ainda assim, ele \u00e9 marcado todos os anos pela presen\u00e7a de obras envolvendo diretores e atores brasileiros.<\/p>\n Visando a fortalecer esse v\u00ednculo, a AIC promove, no dia 22 de agosto, na sede da escola em S\u00e3o Paulo<\/strong>, um encontro entre o p\u00fablico paulista, a organiza\u00e7\u00e3o e os participantes do evento. Ser\u00e3o exibidos curtas e aberto um espa\u00e7o para debate sobre o festival. Para participar,\u00a0 inscreva-se aqui<\/strong><\/a>.<\/p>\n O tema \u00e9 a obra de brasileiros que integraram o Slamdance<\/strong> em edi\u00e7\u00f5es anteriores, com participa\u00e7\u00e3o virtual via tel\u00e3o de um dos fundadores do festival, Peter Baxter. Os espectadores do evento v\u00e3o poder fazer perguntas e debater ideias sobre cinema.<\/p>\n Nome significativo na cena independente norte-americana, agora o Slamdance<\/strong> direciona a aten\u00e7\u00e3o de sua curadoria tamb\u00e9m aos novos talentos da comunidade latino-americana. Uma \u00f3tima not\u00edcia para os cineastas independentes brasileiros e para quem \u00e9 amante da s\u00e9tima arte fora dos limites do mainstream<\/em>.<\/p>\n Lembrando que a edi\u00e7\u00e3o de Park City, que tamb\u00e9m \u00e9 aberta a diretores de qualquer parte do mundo, est\u00e1 com inscri\u00e7\u00f5es abertas.<\/p>\n Quer mais informa\u00e7\u00f5es sobre a participa\u00e7\u00e3o da AIC no evento? Gostaria de entender melhor os nossos cursos e receber not\u00edcias interessantes sobre o mundo do cinema? N\u00e3o deixe de curtir nossas p\u00e1ginas no Facebook<\/a> e LinkedIn<\/a>, nos seguir no Twitter<\/a> e Instagram<\/a> e de se inscrever no nosso canal do YouTube<\/a>!<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Para qualquer jovem amante de cinema, cineasta ou profissional do audiovisual, o Slamdance \u00e9 s\u00edmbolo de vit\u00f3ria da produ\u00e7\u00e3o independente. O festival se realiza todo ano na cidade americana de Park City, no estado de Utah, e completa 25 anos em 2019. A cada edi\u00e7\u00e3o, novos premiados s\u00e3o al\u00e7ados \u00e0 categoria de promessas, diretores e …<\/p>\nConhe\u00e7a o Festival de Cinema Slamdance<\/h2>\n
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Veja as novidades das pr\u00f3ximas edi\u00e7\u00f5es<\/h2>\n
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Entenda como ser\u00e1 a participa\u00e7\u00e3o da AIC no Festival de Miami<\/h2>\n
Saiba como vai ser a mostra do festival na AIC em S\u00e3o Paulo<\/h2>\n