Para conhecer mais: Desde sua funda\u00e7\u00e3o, em 1989, o Memorial da Am\u00e9rica Latina (www.memorial.org.br), em S\u00e3o Paulo, mant\u00e9m uma videoteca com mais de duas mil obras, principalmente latino-americanas, e organiza mensalmente mostras desses filmes aos interessados, promovendo ciclos e festivais nacionais e internacionais. As programa\u00e7\u00f5es podem ser consultadas no Diret\u00f3rio de Eventos na Biblioteca Virtual.<\/figcaption><\/figure>\nO cinema latino-americano, do qual fazemos parte, abrange os filmes produzidos nas regi\u00f5es das Am\u00e9ricas do Sul e Central cujos idiomas oficiais t\u00eam ra\u00edzes latinas, como o espanhol e o portugu\u00eas. Durante muitas d\u00e9cadas, ap\u00f3s a populariza\u00e7\u00e3o do cinema sonoro, quase 90% da produ\u00e7\u00e3o total de filmes latino-americanos se concentrou somente em tr\u00eas pa\u00edses: Brasil, Argentina e M\u00e9xico \u2013 que atualmente ainda lideram essa produ\u00e7\u00e3o cinematogr\u00e1fica, com o ingresso recente de filmes produzidos em Cuba, Chile, Uruguai, Col\u00f4mbia, Bol\u00edvia, Peru e Venezuela.<\/p>\n
Para o cineasta mexicano Aar\u00f3n Fern\u00e1ndez, roteirista e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), seu pa\u00eds de origem possui uma das cinematografias mais ativas e\u00a0criativas\u00a0das Am\u00e9ricas. \u201cEmbora os filmes mexicanos n\u00e3o tenham, hoje em dia, a mesma influ\u00eancia que tinham nos anos 1940 e 1950, quando eram vistos em quase todo o continente, e as atrizes e atores admirados por muita gente, sem d\u00favida \u00e9 uma cinematografia que, por estar presente nos festivais internacionais de primeiro escal\u00e3o, tem uma representatividade continental; mas acho que podemos falar isso igualmente dos filmes\u00a0argentinos, chilenos e brasileiros.\u201d<\/p>\n
Para analisar o cinema latino-americano, no entanto, \u00e9 preciso pensar n\u00e3o apenas em porte e volume de produ\u00e7\u00e3o independente e crescimento exponencial, mas na organiza\u00e7\u00e3o em torno disso, quest\u00e3o que sempre foi um \u201ccalcanhar de Aquiles\u201d para esses pa\u00edses. \u201cDestacam-se exemplos como o de Cuba, com papel crucial no quadro geral, principalmente pela cria\u00e7\u00e3o do Instituto Cubano de Arte e Ind\u00fastria Cinematogr\u00e1fica (ICAIC), que ajudou a financiar in\u00fameros projetos em toda a Am\u00e9rica Latina e ajudou a formar muitos profissionais. Outros expoentes e lideran\u00e7as na revolu\u00e7\u00e3o da s\u00e9tima arte e da cria\u00e7\u00e3o de um Cinema Novo foram o Brasil (mesmo com uma l\u00edngua diferente do restante da Am\u00e9rica Latina, predominantemente espanhola), o Chile, a Argentina e o M\u00e9xico\u201d, explica o jornalista e cr\u00edtico de cinema Filippo Pitanga<\/a>, professor da AIC.<\/p>\nDeixe seu e-mail e Receba…<\/b><\/p>\n
O material completo da S\u00e9rie de Movimentos Cinematogr\u00e1ficos.<\/p>\n