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Voc\u00ea j\u00e1 ouviu falar do Teste de Bechdel ou do original em ingl\u00eas Bechdel Test? \u00c9 um teste que, atrav\u00e9s de tr\u00eas regras b\u00e1sicas, analisa se um filme traz personagens mulheres fortes e participativas. Ou seja, questiona se a participa\u00e7\u00e3o feminina faz diferen\u00e7a no enredo de filmes. Parece simples, mas quando a gente coloca na ponta do l\u00e1pis, percebe que a maioria dos filmes n\u00e3o passa no teste. As regras para analisar qualquer trama s\u00e3o:<\/p>\n

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• O filme tem duas ou mais personagens com nomes?<\/strong><\/li>\n
• Elas conversam entre si?<\/strong><\/li>\n
• O assunto da conversa \u00e9 algo que n\u00e3o seja homem ou assuntos relacionados a romances?<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n

  As regras surgiram em 1985, quando a cartunista Alison Bechdel<\/a> fez uma tirinha ironizando os filmes da ind\u00fastria Hollywoodiana que em sua maioria representa as mulheres de forma estereotipada e clich\u00ea.<\/p>\n

  Em 2013, a sueca Ellen Tejle, diretora de uma sala de cinema na Su\u00e9cia, come\u00e7ou a identificar os filmes em cartaz em sua sala de cinema, que haviam passado do teste. Ela marcava os p\u00f4steres dos filmes com um adesivo. A partir disso criou-se oficialmente o selo e outros pa\u00edses come\u00e7aram a abra\u00e7ar a ideia. O Brasil foi o primeiro pa\u00eds da Am\u00e9rica Latina a adotar o selo.<\/p>\n

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