A produtora e assistente de dire\u00e7\u00e3o, Clara Linhart.<\/figcaption><\/figure>\nAs filmagens aconteceram em exatos 53 dias, entre os meses de maio e julho de 2016. Para isso a equipe viajou pelos 4 pa\u00edses, percorrendo 6 mil quil\u00f4metros. Durante o bate-papo eles contaram sobre as diferen\u00e7as de filmar em outro pa\u00eds e sobre as escolhas, algumas conscientes e outras tantas poss\u00edveis, que encararam durante o percurso e as filmagens.<\/p>\n
\u201cRodei quase todo o filme em trip\u00e9, o filme tem apenas duas sequ\u00eancias com a c\u00e2mera na m\u00e3o. Eu queria imprimir a mesma pureza que Gabriel tentava encontrar em sua busca. A forma de registrar tinha que ser pura, como a busca do personagem\u201d, conta Fellipe.<\/p>\n
O diretor tamb\u00e9m falou sobre o trabalho com os n\u00e3o atores, disse que sempre dava liberdade para que eles fossem eles mesmos. J\u00e1 com os atores profissionais, Jo\u00e3o e Carolina, Fellipe ensaiou bastante ainda no Rio de Janeiro, o que trouxe seguran\u00e7a para que eles improvisassem e tamb\u00e9m trouxessem frescor para as cenas. \u201cN\u00e3o costumo filmar passando o texto com o ator. E nesse caso em espec\u00edfico eu acreditava que a pr\u00f3pria jornada iria transform\u00e1-los e isso realmente aconteceu\u201d, conta.<\/p>\n
Clara arrancou risos da plateia quando contou sobre o caos que virou seu trabalho como assistente. \u201cNo in\u00edcio eu tinha computador, impressora, cartucho e papel. Imprimia as ordens do dia, tinha cronogramas. No segundo pa\u00eds que visitamos j\u00e1 n\u00e3o encontrei mais cartucho para a impressora, n\u00e3o existia o cartucho por l\u00e1 e tive que aposentar a impressora. Passei a fazer tudo a m\u00e3o, fotografar e mandar por WhatsApp. Depois o computador pifou e as ordens do dia come\u00e7aram a sair por escrito mesmo, no papelzinho\u201d.<\/p>\n
Festival de Cannes<\/b><\/h4>\n <\/p>\n
\u00danico representante brasileiro na Semana de Cr\u00edtica deste ano, o filme ganhou dois pr\u00eamios: o de Revela\u00e7\u00e3o e o Pr\u00eamio da Funda\u00e7\u00e3o Gan, uma ajuda financeira para que o filme seja distribu\u00eddo na Fran\u00e7a.<\/p>\n
O longa, realizado com 60% de incentivo brasileiro, \u00e9 uma coprodu\u00e7\u00e3o francesa e estreia primeiro na Fran\u00e7a, no pr\u00f3ximo dia 31, o que causou revolta entre os participantes do bate-papo, j\u00e1 que o filme s\u00f3 chega nas telas brasileiras em novembro.<\/p>\n
\u201cTamb\u00e9m fico revoltado, mas, infelizmente, l\u00e1 existe outra cultura e os nossos filmes, muitas vezes, s\u00e3o mais bem recebidos e assistidos l\u00e1 do que aqui no Brasil. \u00c9 triste, mas \u00e9 a realidade. Quando acabou a exibi\u00e7\u00e3o l\u00e1 em Cannes, 70 donos de sala vieram falar conosco pois queriam os filmes nas salas deles. Aqui isso n\u00e3o acontece. Al\u00e9m de termos bem menos salas do que na Fran\u00e7a, se considerarmos o tamanho do nosso pa\u00eds, s\u00e3o poucas as salas que exibem esse tipo de filme\u201d, diz Fellipe.<\/p>\n
Ao final do bate-papo, perguntaram ao Fellipe se ele levar\u00e1 o filme para a \u00c1frica, para que as pessoas que o ajudaram e participaram das filmagens possam assistir o longa. Ele garantiu que em 2018 levar\u00e1 o filme para l\u00e1.<\/p>\n
Melhor do que ouvir tudo que ele contou foi poder ver, em primeira m\u00e3o, o plano sequ\u00eancia de cinco minutos que abre o filme. Pura poesia.<\/p>\n
\u00a0*Fotos Ivanildo Carmo<\/em><\/strong><\/p>\n <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Ontem teve in\u00edcio a Semana de Cinema e Mercado na Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de Janeiro. Com media\u00e7\u00e3o do cr\u00edtico Juliano Gomes, o diretor e montador Fellipe Barbosa e a assistente de dire\u00e7\u00e3o e produtora Clara Linhart contaram sobre o processo, da cria\u00e7\u00e3o a finaliza\u00e7\u00e3o, do filme ainda in\u00e9dito \u201cGabriel e a …<\/p>\n
Fellipe Barbosa e Clara Linhart falam sobre Gabriel e a Montanha<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":23,"featured_media":25856,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"","ast-site-content-layout":"","site-content-style":"default","site-sidebar-style":"default","ast-global-header-display":"","ast-banner-title-visibility":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","astra-migrate-meta-layouts":"","ast-page-background-enabled":"default","ast-page-background-meta":{"desktop":{"background-color":"var(--ast-global-color-4)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"tablet":{"background-color":"","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"mobile":{"background-color":"","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""}},"ast-content-background-meta":{"desktop":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"tablet":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"mobile":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""}},"footnotes":""},"categories":[305],"tags":[],"acf":[],"yoast_head":"\nFellipe Barbosa e Clara Linhart falam sobre Gabriel e a Montanha - Academia Internacional de Cinema (AIC)<\/title>\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n