{"id":14975,"date":"2017-02-15T18:33:47","date_gmt":"2017-02-15T20:33:47","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=14975"},"modified":"2025-01-16T11:41:34","modified_gmt":"2025-01-16T14:41:34","slug":"marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/","title":{"rendered":"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema"},"content":{"rendered":"

*Por Katia Kreutz – Foto Yuri Pinheiro<\/em><\/p>\n

\"Marina<\/a>\u201cVoc\u00ea precisa estar preparado para fracassar.\u201d<\/strong> <\/em>Essa foi uma das frases que marcaram quem esteve no primeiro dia da 12\u00aa Semana de Orienta\u00e7\u00e3o da Academia Internacional de Cinema e ouviu Marina Person contar um pouco sobre sua trajet\u00f3ria como produtora, atriz e diretora de cinema. Pequena e de aspecto at\u00e9 um pouco fr\u00e1gil, a diretora parece se transformar em uma gigante quando come\u00e7a a falar.<\/p>\n

Marina Person \u00e9 muito conhecida pela \u201cgera\u00e7\u00e3o MTV\u201d, por sua passagem na emissora como VJ, ao lado de Jo\u00e3o Gordo e Adnet. Quem foi adolescente nos anos 1990 tirava suas refer\u00eancias culturais daquele canal de jovens, feito por jovens. Trabalhar na MTV na \u00e9poca era equivalente a um emprego hoje no Google, como observou um dos participantes da palestra. Marina contou um pouco sobre sua carreira, lembrou de hist\u00f3rias que ficaram marcadas na mem\u00f3ria, mas acima de tudo quis ouvir e conversar com os alunos que encheram o est\u00fadio da AIC numa noite quente de ter\u00e7a-feira.<\/p>\n

\u201cCalif\u00f3rnia\u201d<\/h5>\n

O bate-papo come\u00e7ou com a cineasta contando um pouco sobre seu primeiro longa-metragem de fic\u00e7\u00e3o, \u201cCalif\u00f3rnia\u201d, que foi exibido antes da palestra. Ela lembra que suas primeiras anota\u00e7\u00f5es foram em 2004 e o projeto levou dez anos para ser filmado. \u201cA inspira\u00e7\u00e3o inicial foi minha pr\u00f3pria experi\u00eancia, minha hist\u00f3ria de adolescente em S\u00e3o Paulo nos anos 1980\u201d. Marina v\u00ea elementos autobiogr\u00e1ficos em v\u00e1rios personagens, mas uma das coisas que mais gosta no longa \u00e9 o fato de poder se reconhecer nesse trabalho.<\/p>\n

Mas sobre o que \u00e9 esse filme? A diretora conta que pretendia abordar o momento de abertura pol\u00edtica, das Diretas J\u00e1 no Brasil, em 1984, que foi algo muito significativo em sua juventude \u2013 a primeira vez que o pa\u00eds falava em democracia, depois de vinte anos de ditadura. \u201cEu me lembro da sensa\u00e7\u00e3o de ir para as ruas. Era uma voz un\u00edssona, todo mundo do mesmo lado gritando a mesma coisa\u201d, explica.\u00a0<\/a><\/p>\n

Outra quest\u00e3o que a cineasta queria abordar no filme era a da AIDS, j\u00e1 que sua gera\u00e7\u00e3o foi a primeira que iniciou a vida sexual junto com a doen\u00e7a, que era um tabu enorme na \u00e9poca. A AIDS matava extremamente r\u00e1pido e ningu\u00e9m sabia o que era, n\u00e3o havia nada a se fazer. Al\u00e9m disso, a doen\u00e7a era muito carregada de preconceito, associada \u00e0 promiscuidade, cercada de ignor\u00e2ncia e falta de informa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

\u201cA Calif\u00f3rnia pra mim era esse sonho, esse lugar de liberdade. A gente ouvia aquele slogan: Brasil, ame-o ou deixe-o. E, por causa da repress\u00e3o, muita gente saiu do pa\u00eds pra tentar a vida em outros lugares\u201d, continua Marina, para quem a ideia do t\u00edtulo do filme veio do pensamento de que, muitas vezes, nossos maiores sonhos acabam n\u00e3o sendo do jeito que imaginamos. Ela cita tamb\u00e9m uma frase de John Lennon, que serviu de inspira\u00e7\u00e3o para o roteiro: \u201cA vida \u00e9 o que acontece quando voc\u00ea est\u00e1 ocupado fazendo outros planos.\u201d Isso porque quase nunca temos tudo o que sonhamos, mas precisamos ficar atentos para as coisas boas que n\u00e3o estavam nos planos.<\/p>\n

Dando vida ao filme<\/h5>\n

\"Marina<\/a><\/p>\n

Ainda sobre \u201cCalif\u00f3rnia\u201d, Marina aborda o trabalho de prepara\u00e7\u00e3o de atores, j\u00e1 que grande parte do elenco de seu longa era muito jovem e inexperiente. Para ela, foi essencial que eles entendessem a \u00e9poca que estavam retratando\u2013 o que era viver sem celular, ter outros jeitos de se comunicar. As cenas de nudez tamb\u00e9m foram bastante delicadas, j\u00e1 que esse tipo de situa\u00e7\u00e3o sempre \u00e9 dif\u00edcil para todo mundo. \u201cEu estava com muito medo, mas no final deu tudo certo e a cena de sexo \u00e9 uma das minhas preferidas do filme\u201d.<\/p>\n

A arte de lidar com atores, ali\u00e1s, foi um dos ensinamentos de Marina Person para o p\u00fablico do bate-papo. Ela lembra de ter participado de uma palestra com Wim Wenders, na qual o cineasta disse uma das coisas mais importantes que j\u00e1 ouviu sobre atores: n\u00e3o existe um ator igual ao outro. Todos s\u00e3o seres \u00fanicos, individuais, por isso \u00e9 preciso ver o que funciona em cada contexto. Alguns atores precisam de muito ensaio, v\u00e3o esquentando aos poucos e s\u00f3 conseguem dar seu melhor na d\u00e9cima tomada. Outros n\u00e3o podem falar muito antes da cena, d\u00e3o seu melhor na primeira tomada e depois v\u00e3o perdendo a energia, n\u00e3o se tira mais nada deles. \u201cVoc\u00ea precisa torcer \u00e9 para n\u00e3o ter os dois tipos de atores na mesma cena\u201d, ela brinca.<\/p>\n

Quanto \u00e0s m\u00fasicas de \u201cCalif\u00f3rnia\u201d, Marina explica que todas foram escolhidas por ela e a lista inicial era enorme, por isso a parte complicada foi escolher o que ficaria de fora. O longa tem 15 m\u00fasicas, 8 delas estrangeiras, todas autorizadas. Cada uma foi duramente batalhada e a cineasta conta que gastou muito dinheiro na trilha, que inclui can\u00e7\u00f5es de artistas como New Order, The Cure e David Bowie.<\/p>\n

Como todo artista, a cineasta teve momentos de crise criativa durante a produ\u00e7\u00e3o do filme, especialmente por se tratar de um projeto t\u00e3o longo. \u201cEu n\u00e3o aguentava mais aquela hist\u00f3ria, mas j\u00e1 tinha investido tempo e dinheiro pra colocar o projeto na lei, n\u00e3o dava pra voltar atr\u00e1s.\u201d O sentimento passou e se transformou em empolga\u00e7\u00e3o quando ela encontrou os atores. Afinal, uma coisa \u00e9 imaginar o filme no papel e outra \u00e9 estar nas loca\u00e7\u00f5es, com a equipe de filmagem. A fase de adaptar sua imagina\u00e7\u00e3o para a realidade renova o frescor da hist\u00f3ria.<\/p>\n

Cinema no sangue<\/h5>\n

Filha do conceituado cineasta Luis S\u00e9rgio Person, Marina conviveu com o fazer cinematogr\u00e1fico desde muito cedo. Ela sempre pensou que faria cinema, embora n\u00e3o soubesse muito bem se seria atriz, diretora ou fot\u00f3grafa. Foi estudando na ECA\/USP que realmente teve contato com a obra de seu pai. \u201cAt\u00e9 ent\u00e3o, todos me diziam que o trabalho dele era incr\u00edvel, mas eu desconfiava que eram apenas amigos e familiares contando coisas para uma menina que perdeu o pai com menos de sete anos. Toda a rela\u00e7\u00e3o que eu tinha com o cinema dele passava por esse lado afetivo. Quando entrei na faculdade e vi que seus filmes eram estudados na escola, tive outra vis\u00e3o\u201d.<\/p>\n

Apesar do legado de seu pai, Marina afirma que nunca sentiu cobran\u00e7as ou expectativas no sentido de dar continuidade \u00e0 obra dele ou \u201cherdar o talento\u201d, se \u00e9 que isso existe. Ela teve, sim, d\u00favidas se deveria realizar o document\u00e1rio sobre o pai (\u201cPerson – Um cineasta de S\u00e3o Paulo\u201d, lan\u00e7ado em 2003). No entanto, acabou percebendo que esse era um filme que somente ela poderia fazer, sobre uma filha privada dessa conviv\u00eancia com a figura paterna. \u201cO filme foi muito importante porque descobri outro lado do meu pai, que eu n\u00e3o conhecia. Foi uma jornada pessoal, que me poupou v\u00e1rios anos de an\u00e1lise\u201d, brinca.<\/p>\n

Mulheres na dire\u00e7\u00e3o<\/h5>\n

\u00a0\"Marina<\/a><\/p>\n

Perguntada sobre um tema bastante atual, o da dificuldade de ingresso das mulheres no mercado de trabalho audiovisual, especialmente na dire\u00e7\u00e3o, Marina observa que, de fato, as pessoas est\u00e3o come\u00e7ando a perceber esse problema. Por que existem t\u00e3o poucos filmes dirigidos por mulheres, se as escolas de cinema est\u00e3o cheias de meninas? O que est\u00e1 acontecendo de errado nesse processo? \u201cTem muita mulher na produ\u00e7\u00e3o, algumas no roteiro e montagem. E a\u00ed voc\u00ea se pergunta: elas n\u00e3o est\u00e3o dirigindo por que n\u00e3o est\u00e3o interessadas? Eu n\u00e3o acredito que seja isso\u201d, afirma. De acordo com Marina, o problema talvez possa estar nas comiss\u00f5es de sele\u00e7\u00e3o de projetos dos editais, que s\u00e3o formadas em sua maioria por homens, ou nos pr\u00f3prios festivas de cinema, cujos filmes em geral tamb\u00e9m s\u00e3o selecionados por profissionais do sexo masculino. \u201cPor que ser\u00e1 que, em 89 anos de Oscar, s\u00f3 uma mulher ganhou como melhor diretora? Isso est\u00e1 estranho, n\u00e3o?\u201d<\/p>\n

Segundo Marina, quando analisamos os n\u00fameros de profissionais do sexo feminino no cinema, eles falam tudo. E as coisas n\u00e3o precisam ser assim. Filmes dirigidos por mulheres exploram mais tem\u00e1ticas femininas, as personagens s\u00e3o mais interessantes, h\u00e1 mais mulheres na equipe… \u201cNo meu pr\u00f3prio filme, todas as cabe\u00e7as de equipe foram mulheres, mas n\u00e3o foi uma a\u00e7\u00e3o afirmativa, simplesmente aconteceu de forma natural. O filme n\u00e3o precisa ser de mulher ou de homem, mas esses n\u00fameros precisam mudar. Se as comiss\u00f5es dos editais de fomento n\u00e3o tiverem 50% de mulheres, a gente vai continuar perpetuando a ideia de que o cinema \u00e9 uma atividade masculina\u201d, ressalta.<\/p>\n

Outra quest\u00e3o est\u00e1 na forma\u00e7\u00e3o de opini\u00e3o. Marina observa que, nos grandes ve\u00edculos de m\u00eddia nacionais, n\u00e3o h\u00e1 muitas jornalistas mulheres com cargos fixos. H\u00e1 d\u00e9cadas as reda\u00e7\u00f5es s\u00e3o dirigidas por homens e formadas por homens. Ou seja, se n\u00e3o existe uma forma\u00e7\u00e3o de olhar pela \u00f3tica feminina, o espa\u00e7o da cr\u00edtica para filmes feitos por mulheres tamb\u00e9m vai ser pequeno. Para a cineasta, essa cadeia de produ\u00e7\u00e3o precisa ser revista de ponta a ponta. \u201cPor isso precisamos bater na tecla da igualdade: para equiparar esses n\u00fameros. N\u00e3o estamos falando de mulher s\u00f3 ver filme de mulher e homem s\u00f3 ver filme de homem. A nossa luta agora \u00e9 pela igualdade, para termos oportunidades iguais.\u201d<\/p>\n

Encruzilhada profissional<\/h5>\n

Vencendo os desafios do mercado, outra pergunta de muitos estudantes de cinema diz respeito ao que fazer para descobrir que \u00e1rea seguir. Transitando por trabalhos t\u00e3o diferentes, do document\u00e1rio \u00e0 fic\u00e7\u00e3o, Marina explica que os caminhos nunca s\u00e3o muito claros. Quando se est\u00e1 come\u00e7ando, h\u00e1 in\u00fameras possibilidades. Contudo, ela tamb\u00e9m acredita na versatilidade. \u201cExiste uma tentativa de enquadrarem as pessoas em apenas uma coisa, mas \u00e0s vezes voc\u00ea \u00e9 mais do que aquilo. O que eu posso dizer \u00e9 que voc\u00ea deve perseguir o que gosta, mesmo se depois descobrir que n\u00e3o \u00e9 bem o que queria\u201d, aconselha.<\/p>\n

Marina lembra que entrou na faculdade querendo ser diretora de fotografia, mas acabou desistindo por motivos que, hoje, ela considera errados. Na \u00e9poca, para ser fot\u00f3grafo era necess\u00e1rio passar pela fun\u00e7\u00e3o de segundo assistente de c\u00e2mera, ou seja, a pessoa que carregava as malas pesad\u00edssimas de equipamentos. Embora n\u00e3o exista nada no trabalho do diretor de fotografia que exija for\u00e7a f\u00edsica, ela n\u00e3o sabia que era poss\u00edvel questionar essa hierarquia. Com seu porte pequeno e sem muitos m\u00fasculos, Marina simplesmente n\u00e3o tinha condi\u00e7\u00e3o f\u00edsica para essa fun\u00e7\u00e3o, ent\u00e3o resolveu partir para outras \u00e1reas.<\/p>\n

Por isso, tamb\u00e9m, ela ressalta que sempre \u00e9 importante tentar. \u201cS\u00f3 d\u00e1 pra saber fazendo. Voc\u00ea vai errar, e tudo bem; vai se frustrar, e \u00e9 isso mesmo. Se decidir que quer fazer outra coisa, mude. N\u00e3o tem idade para aprender algo novo, come\u00e7ar uma nova carreira. Essa disposi\u00e7\u00e3o \u00e9 importante. N\u00e3o pode ter medo de fracassar, porque o fracasso faz parte. N\u00e3o se deixe abater, aceite aquilo como uma experi\u00eancia\u201d, enfatiza.<\/p>\n

A liberdade de errar<\/h5>\n

Para a turma de futuros diretores e meros interessados, Marina Person deixa uma li\u00e7\u00e3o n\u00e3o apenas para a carreira profissional, mas para a vida: a gente erra muito mais do que acerta, mas podemos aprender e evoluir com os nossos erros. Em qualquer trabalho criativo, \u00e9 preciso n\u00e3o ter medo de errar, sen\u00e3o voc\u00ea pensa que aquilo nunca vai estar suficientemente bom para algu\u00e9m ver. Em tempos que pregam a perfei\u00e7\u00e3o, o conselho da cineasta \u00e9 deixar isso de lado e n\u00e3o sofrer tanto, nem se abater com a autocr\u00edtica.<\/p>\n

Essa \u201cdisposi\u00e7\u00e3o para o fracasso\u201d foi algo que permeou a fala da cineasta. Mesmo estando no mercado de trabalho h\u00e1 muitos anos, ela sabe o quanto isso \u00e9 muito dif\u00edcil, ressaltando inclusive que, muitas vezes, essas s\u00e3o coisas que n\u00e3o se comenta na faculdade. \u201c\u00c9 \u00f3bvio que a gente tem que trabalhar para acertar, mas ter esse compromisso de ser incr\u00edvel o tempo inteiro \u00e9 um ponto de partida perigoso\u201d, completa.<\/p>\n

J\u00e1 ao final do bate-papo, Marina explica que a situa\u00e7\u00e3o do cinema brasileiro anda um pouco incerta, j\u00e1 que ningu\u00e9m sabe muito bem o que vai acontecer. Os processos s\u00e3o lentos, os fomentos n\u00e3o est\u00e3o acontecendo, o governo promete coisas e depois n\u00e3o faz. O pior de tudo, entretanto, \u00e9 sociedade considerar a cultura sup\u00e9rflua. \u201cA gente depende muito de uma consci\u00eancia da import\u00e2ncia da cultura\u201d, refor\u00e7a. \u201cAs pessoas n\u00e3o entendem que cultura \u00e9 identidade, \u00e9 nossa hist\u00f3ria. Se n\u00e3o tivermos isso, a gente vai ser apenas pasto pra soja. M\u00e1rio de Andrade j\u00e1 dizia que a cultura \u00e9 t\u00e3o importante quanto o p\u00e3o. A gente nunca pode abrir m\u00e3o de fazer nossas pr\u00f3prias coisas.\u201d Vindas de algu\u00e9m que vem fazendo sua parte para deixar uma marca no cinema brasileiro, as palavras s\u00e3o um alerta, mas tamb\u00e9m incentivo e inspira\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

*Por Katia Kreutz – Foto Yuri Pinheiro \u201cVoc\u00ea precisa estar preparado para fracassar.\u201d Essa foi uma das frases que marcaram quem esteve no primeiro dia da 12\u00aa Semana de Orienta\u00e7\u00e3o da Academia Internacional de Cinema e ouviu Marina Person contar um pouco sobre sua trajet\u00f3ria como produtora, atriz e diretora de cinema. Pequena e de<\/p>\n","protected":false},"author":23,"featured_media":15851,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"","ast-site-content-layout":"default","site-content-style":"default","site-sidebar-style":"default","ast-global-header-display":"","ast-banner-title-visibility":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"default","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","astra-migrate-meta-layouts":"set","ast-page-background-enabled":"default","ast-page-background-meta":{"desktop":{"background-color":"var(--ast-global-color-4)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-opacity":"","overlay-gradient":""},"tablet":{"background-color":"","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-opacity":"","overlay-gradient":""},"mobile":{"background-color":"","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-opacity":"","overlay-gradient":""}},"ast-content-background-meta":{"desktop":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-opacity":"","overlay-gradient":""},"tablet":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-opacity":"","overlay-gradient":""},"mobile":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-opacity":"","overlay-gradient":""}},"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-14975","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-sem-categoria","areacinema-arte","areacinema-atuacao","areacinema-cinema-completo","areacinema-direcao","areacinema-documentario","areacinema-edicao","areacinema-fotografia","areacinema-producao","areacinema-roteiro","areacinema-som","areacinema-teoria"],"acf":[],"yoast_head":"\nMarina Person fala sobre desafios da carreira no cinema - Academia Internacional de Cinema (AIC)<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema - Academia Internacional de Cinema (AIC)\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"*Por Katia Kreutz – Foto Yuri Pinheiro \u201cVoc\u00ea precisa estar preparado para fracassar.\u201d Essa foi uma das frases que marcaram quem esteve no primeiro dia da 12\u00aa Semana de Orienta\u00e7\u00e3o da Academia Internacional de Cinema e ouviu Marina Person contar um pouco sobre sua trajet\u00f3ria como produtora, atriz e diretora de cinema. Pequena e de\" \/>\n<meta property=\"og:url\" content=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/\" \/>\n<meta property=\"og:site_name\" content=\"Academia Internacional de Cinema (AIC)\" \/>\n<meta property=\"article:published_time\" content=\"2017-02-15T20:33:47+00:00\" \/>\n<meta property=\"article:modified_time\" content=\"2025-01-16T14:41:34+00:00\" \/>\n<meta property=\"og:image\" content=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:width\" content=\"2000\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:height\" content=\"1333\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:type\" content=\"image\/jpeg\" \/>\n<meta name=\"author\" content=\"bertholdo_adm\" \/>\n<meta name=\"twitter:card\" content=\"summary_large_image\" \/>\n<meta name=\"twitter:label1\" content=\"Escrito por\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data1\" content=\"bertholdo_adm\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:label2\" content=\"Est. tempo de leitura\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data2\" content=\"13 minutos\" \/>\n<script type=\"application\/ld+json\" class=\"yoast-schema-graph\">{\"@context\":\"https:\/\/schema.org\",\"@graph\":[{\"@type\":\"WebPage\",\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/\",\"url\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/\",\"name\":\"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema - Academia Internacional de Cinema (AIC)\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#website\"},\"primaryImageOfPage\":{\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#primaryimage\"},\"image\":{\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#primaryimage\"},\"thumbnailUrl\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg\",\"datePublished\":\"2017-02-15T20:33:47+00:00\",\"dateModified\":\"2025-01-16T14:41:34+00:00\",\"author\":{\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#\/schema\/person\/212b69ec988b1ad61c7a74b94371e956\"},\"breadcrumb\":{\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#breadcrumb\"},\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"ReadAction\",\"target\":[\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/\"]}]},{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#primaryimage\",\"url\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg\",\"contentUrl\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg\",\"width\":2000,\"height\":1333,\"caption\":\"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema\"},{\"@type\":\"BreadcrumbList\",\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#breadcrumb\",\"itemListElement\":[{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":1,\"name\":\"In\u00edcio\",\"item\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":2,\"name\":\"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema\"}]},{\"@type\":\"WebSite\",\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#website\",\"url\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/\",\"name\":\"Academia Internacional de Cinema (AIC)\",\"description\":\"Fa\u00e7a parte da comunidade AIC. Alunos e professores percorrem festivais e trilham hist\u00f3rias de sucesso em empresas e produtoras de audiovisual.\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"SearchAction\",\"target\":{\"@type\":\"EntryPoint\",\"urlTemplate\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/?s={search_term_string}\"},\"query-input\":{\"@type\":\"PropertyValueSpecification\",\"valueRequired\":true,\"valueName\":\"search_term_string\"}}],\"inLanguage\":\"pt-BR\"},{\"@type\":\"Person\",\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#\/schema\/person\/212b69ec988b1ad61c7a74b94371e956\",\"name\":\"bertholdo_adm\",\"image\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#\/schema\/person\/image\/\",\"url\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3a1a6f1450562932f7dba52d35d55f02?s=96&d=mm&r=g\",\"contentUrl\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3a1a6f1450562932f7dba52d35d55f02?s=96&d=mm&r=g\",\"caption\":\"bertholdo_adm\"},\"sameAs\":[\"http:\/\/bertholdo.com.br\"],\"url\":\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/author\/bertholdo_adm\/\"}]}<\/script>\n<!-- \/ Yoast SEO plugin. -->","yoast_head_json":{"title":"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema - Academia Internacional de Cinema (AIC)","robots":{"index":"index","follow":"follow","max-snippet":"max-snippet:-1","max-image-preview":"max-image-preview:large","max-video-preview":"max-video-preview:-1"},"canonical":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/","og_locale":"pt_BR","og_type":"article","og_title":"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema - Academia Internacional de Cinema (AIC)","og_description":"*Por Katia Kreutz – Foto Yuri Pinheiro \u201cVoc\u00ea precisa estar preparado para fracassar.\u201d Essa foi uma das frases que marcaram quem esteve no primeiro dia da 12\u00aa Semana de Orienta\u00e7\u00e3o da Academia Internacional de Cinema e ouviu Marina Person contar um pouco sobre sua trajet\u00f3ria como produtora, atriz e diretora de cinema. Pequena e de","og_url":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/","og_site_name":"Academia Internacional de Cinema (AIC)","article_published_time":"2017-02-15T20:33:47+00:00","article_modified_time":"2025-01-16T14:41:34+00:00","og_image":[{"width":2000,"height":1333,"url":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg","type":"image\/jpeg"}],"author":"bertholdo_adm","twitter_card":"summary_large_image","twitter_misc":{"Escrito por":"bertholdo_adm","Est. tempo de leitura":"13 minutos"},"schema":{"@context":"https:\/\/schema.org","@graph":[{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/","url":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/","name":"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema - Academia Internacional de Cinema (AIC)","isPartOf":{"@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#website"},"primaryImageOfPage":{"@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#primaryimage"},"image":{"@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#primaryimage"},"thumbnailUrl":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg","datePublished":"2017-02-15T20:33:47+00:00","dateModified":"2025-01-16T14:41:34+00:00","author":{"@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#\/schema\/person\/212b69ec988b1ad61c7a74b94371e956"},"breadcrumb":{"@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#breadcrumb"},"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"ReadAction","target":["https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/"]}]},{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#primaryimage","url":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg","contentUrl":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/02\/Marina-Person-AIC-Foto-Yuri-Pinheiro-7790.jpg","width":2000,"height":1333,"caption":"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema"},{"@type":"BreadcrumbList","@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/marina-person-fala-sobre-desafios-da-carreira-no-cinema\/#breadcrumb","itemListElement":[{"@type":"ListItem","position":1,"name":"In\u00edcio","item":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/"},{"@type":"ListItem","position":2,"name":"Marina Person fala sobre desafios da carreira no cinema"}]},{"@type":"WebSite","@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#website","url":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/","name":"Academia Internacional de Cinema (AIC)","description":"Fa\u00e7a parte da comunidade AIC. Alunos e professores percorrem festivais e trilham hist\u00f3rias de sucesso em empresas e produtoras de audiovisual.","potentialAction":[{"@type":"SearchAction","target":{"@type":"EntryPoint","urlTemplate":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/?s={search_term_string}"},"query-input":{"@type":"PropertyValueSpecification","valueRequired":true,"valueName":"search_term_string"}}],"inLanguage":"pt-BR"},{"@type":"Person","@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#\/schema\/person\/212b69ec988b1ad61c7a74b94371e956","name":"bertholdo_adm","image":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/#\/schema\/person\/image\/","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3a1a6f1450562932f7dba52d35d55f02?s=96&d=mm&r=g","contentUrl":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3a1a6f1450562932f7dba52d35d55f02?s=96&d=mm&r=g","caption":"bertholdo_adm"},"sameAs":["http:\/\/bertholdo.com.br"],"url":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/author\/bertholdo_adm\/"}]}},"amp_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/14975","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/23"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=14975"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/14975\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":30751,"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/14975\/revisions\/30751"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15851"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=14975"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=14975"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=14975"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}