Arthur Tuoto – Foto: Maria Verdasca<\/figcaption><\/figure>\nAIC \u2013 Voc\u00ea tamb\u00e9m diz que aposta em uma mistura de linguagens, o que isso significa?<\/b><\/p>\n
AT: Sempre me interessei por todo tipo de imagem: baixa resolu\u00e7\u00e3o, alta resolu\u00e7\u00e3o, imagens de arquivo, fotografias, imagens de celular. E os trabalhos, de alguma forma, refletem isso. Nao deixam de ser, tamb\u00e9m, sobre a pr\u00f3pria natureza da imagem. Tentam entender o que \u00e9, hoje, uma imagem. Como essa imagem \u00e9 produzida, como ela \u00e9 processada. Que procedimentos sociais e imag\u00e9ticos est\u00e3o em voga nesse caminho.<\/p>\n
AIC \u2013 Quando come\u00e7ou a se interessar por cinema?<\/b><\/p>\n
AT: Comecei a cursar a AIC quando a escola ainda estava em Curitiba e terminei o curso em S\u00e3o Paulo, e desde o come\u00e7o da minha carreira, tenho me interessado por um cinema de vanguarda, que concilia v\u00e1rios elementos sensoriais das artes visuais. Meu trabalho, naturalmente, foi se concentrando nisso, e meus v\u00eddeos s\u00e3o exibidos tanto em festivais como em museus. Mas ainda mantenho um interesse muito grande pelo cinema de fic\u00e7\u00e3o, pela elementaridade do cinema em si. Boa parte dos meus trabalhos, mesmos os mais experimentais, acabam lidando com v\u00e1rias refer\u00eancias cinematogr\u00e1ficas; lancei um curta narrativo esse ano no Olhar de Cinema (http:\/\/arthurtuoto.com\/last-portrait.html) e pretendo, seguir paralelamente fazendo trabalhos de fic\u00e7\u00e3o, ainda que aliando alguns elementos sensoriais.<\/p>\n
AIC \u2013 Como foi sua experi\u00eancia na AIC? \u00a0<\/b><\/b><\/p>\n
AT: . Terminei em 2007, e como entrei no curso bastante novo, meus trabalhos em v\u00eddeo come\u00e7aram ali. O interesse pelo cinema surgiu de uma cinefilia que vem desde a inf\u00e2ncia, dos tempos de locadora, mesmo. Acho que o cinema, talvez mais do que qualquer arte, tem o poder de nos transpor para outras realidades. E sempre me interessou essa natureza fantasiosa, essa voca\u00e7\u00e3o convidativa do cinema. Por isso, desde muito novo, j\u00e1 tinha me decidido que era isso o que queria fazer.<\/p>\n
AIC: O que voc\u00ea falaria para quem est\u00e1 come\u00e7ando e se interessa por cinema experimental? \u00a0<\/b><\/p>\n
AT: Acho que qualquer trabalho com artes \u00e9, antes de tudo, um trabalho de frustra\u00e7\u00e3o. O artista \u00e9, provavelmente, uma das pessoas que mais lida com rejei\u00e7\u00e3o durante a vida. Por isso \u00e9 preciso, antes de tudo, acreditar no seu trabalho. Fazer o trabalho n\u00e3o pensando exatamente em um futuro glorioso, mas fazer pelo ato de fazer, pela paix\u00e3o pessoal que aquilo alimenta. Com isso, consequentemente, o reconhecimento vai surgir.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Arthur Tuoto, ex-aluno da primeira turma da \u00a0Academia Internacional de Cinema (AIC), teve seu v\u00eddeo \u201cN\u00e3o Me Fale Sobre Recome\u00e7os” exibido na Mostra Cinema Agora! do Festival de Bras\u00edlia deste ano, destinada a produ\u00e7\u00f5es com linguagens experimentais. Seus filmes e videoinstala\u00e7\u00f5es se caracterizam por transitar entre cinema e artes visuais e j\u00e1 foram exibidos em …<\/p>\n
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