{"id":13167,"date":"2016-03-28T13:33:35","date_gmt":"2016-03-28T16:33:35","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=13167"},"modified":"2017-08-17T12:57:39","modified_gmt":"2017-08-17T15:57:39","slug":"o-premiado-para-minha-amada-morta-estreia-nos-cinemas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/o-premiado-para-minha-amada-morta-estreia-nos-cinemas\/","title":{"rendered":"O premiado Para Minha Amada Morta estreia nos cinemas"},"content":{"rendered":"

\"cartaz<\/a>Depois de passar pelo Festival de San Sebasti\u00e1n e ganhar 7 pr\u00eamios no 48\u00ba Festival de Bras\u00edlia do Cinema Brasileiro<\/a>, o suspense \u201cPara Minha Amada Morta\u201d, de Aly Muritiba, estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas do Brasil. O longa leva a assinatura da professora Monica Palazzo<\/a> na Dire\u00e7\u00e3o de Arte.<\/p>\n

A trama \u00e9 centrada no fot\u00f3grafo Fernando (Fernando Alves Pinto), um vi\u00favo calado e introspectivo que vive cercado de objetos pessoais da falecida esposa, sofrendo pela sua aus\u00eancia. At\u00e9 descobrir, em uma fita VHS, que a esposa o traia. Fernando decide investigar a verdade por tr\u00e1s destas imagens, desenvolvendo uma obsess\u00e3o que consome seus dias e sua rotina. Monica Palazzo diz que o filme \u00e9 sobre as transforma\u00e7\u00f5es internas que passamos, sobre a passagem da venera\u00e7\u00e3o para a decep\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

\"para<\/a>
Equipe do filme durante as grava\u00e7\u00f5es.<\/figcaption><\/figure>\n

Em mat\u00e9ria do jornal curitibano\u00a0Gazeta do Povo<\/a>\u00a0o jornalista Sandro Moser fala sobre a grandeza do filme: \u201cPara Minha Amada Morta supera o principal defeito da produ\u00e7\u00e3o mais recente do cinema brasileiro que \u00e9 a pobreza ou o descaso com o roteiro; um \u2018detalhe\u2019 muitas vezes substitu\u00eddo por vaidade da dire\u00e7\u00e3o, processos de prepara\u00e7\u00e3o do elenco ou boas inten\u00e7\u00f5es. No caso do filme de Muritiba, ao contr\u00e1rio, o roteiro escrito pelo pr\u00f3prio cineasta \u00e9 a grande for\u00e7a, ao contar em tr\u00eas atos uma hist\u00f3ria sobre luto, amor e vingan\u00e7a\u201d.<\/p>\n

\"Sobre<\/a>
Sobre a arte do filme, Monica conta que j\u00e1 na leitura do roteiro as cores \u201cvieram\u201d, o roteiro a instigou a propor cores diferentes para cada universo. \u201cO universo do Fernando \u00e9 mais azulado, chove, faz frio. J\u00e1 o de Salvador traz uma paleta de cores quentes, conta.<\/figcaption><\/figure>\n

Monica conheceu Aly Muritiba no\u00a060\u00ba Festival de San Sebastian<\/a>, quando foi para o lan\u00e7amento mundial do filme \u2018Cores\u2019, de Francisco Garcia, no qual tamb\u00e9m assina a dire\u00e7\u00e3o de arte. \u201cEm 2013 ele veio pra S\u00e3o Paulo, fomos tomar um caf\u00e9 e o Aly me convidou oficialmente para fazer o filme. O trabalho todo fluiu muito bem, mesmo sendo um filme de baixo or\u00e7amento me deram a estrutura que pedi. Aly sabia o filme que estava fazendo, deu refer\u00eancias bem espec\u00edficas e ao mesmo tempo muita liberdade para gente criar. Ele tem o dom de orquestrar o trabalho da equipe. Soube agregar, somar e potencializar\u201d, conta a diretora de arte.<\/p>\n

Sobre a arte do filme, Monica conta que j\u00e1 na leitura do roteiro as cores \u201cvieram\u201d e que o roteiro a instigou a propor cores diferentes para cada universo. \u201cO universo do Fernando \u00e9 mais azulado, chove, faz frio. J\u00e1 o de Salvador traz uma paleta de cores quentes. Tivemos refer\u00eancias da pintura e filmes que eram importantes para o Aly, dessa forma as cores come\u00e7aram a se conectar de uma forma natural. Toda a minha equipe foi incr\u00edvel e tivemos muita sintonia\u201d, conta.<\/p>\n

Assista ao trailer e fique atento a p\u00e1gina<\/a><\/b> do filme para saber a programa\u00e7\u00e3o<\/h4>\n