O Documentário Autoral de Eliza Capai
Descubra o processo criativo de Eliza Capai e desbloqueie sua própria criatividade em um workshop prático e inspirador sobre documentário autoral.
Uma imersão no universo criativo da documentarista Eliza Capai, uma das maiores vozes do documentário autoral brasileiro. Expanda seus horizontes como realizador, esmiuçando processos criativos e caminhos práticos desse gênero no Workshop ScreenCraft – O Documentário Autoral de Eliza Capai. Você irá explorar desde a escolha do tema até os desafios da montagem, aprendendo diretamente com a documentarista de grandes sucessos.
Dividido em 5 aulas de 4h cada, a diretora irá detalhar seu processo criativo e, por meio da auto exposição, convidar as alunas e alunos a se depararem com suas próprias crises e desejos, buscando entender melhor o que os move, quais seus processos e suas formas de criar e produzir.
Nas aulas, Eliza irá compartilhar seu processo criativo de maneira prática e envolvente. Você irá descobrir como roteirizar uma história intimista, pesquisar a linguagem ideal, dirigir com sensibilidade e montar um documentário que prenda a atenção do público. Além disso, vai aprender técnicas essenciais para conduzir entrevistas autênticas e impactantes.
Durante o screencraft, além da Eliza Capai, os estudantes terão a chance de debater com o montador Daniel Grinspum sobre seu processo criativo a partir de diferentes registros. Além de uma aula conjunta com Yuri Amaral sobre a dinâmica da edição a quatro mãos e a colaboração entre diretor e montador.
Conteúdos:
- A intuição como guia
- A revolta como motor
- Documentário autorreferencial
- Filme de processo
ScreenCraft Workshop
Os cursos ScreenCraft oferecidos pela Academia Internacional de Cinema (AIC) são projetados para enriquecer o repertório, fornecem ferramentas e promovem novas reflexões em áreas específicas do universo audiovisual. Com curta duração, cineastas renomados trazem seu profundo conhecimento e experiências reais e práticas dos desafios e soluções enfrentados por eles em suas produções.
Atenção:
- As turmas estão sujeitas a um quórum mínimo para que aconteçam.
- Vagas limitadas.
Pagamentos parcelados:
- Cartão de Crédito
- Cheque
Pagamentos à vista:
- Pix, Boleto, Dinheiro, Débito
INVESTIMENTO:
Em até 10x de R$229,00
- Por que quero fazer um filme?
- Por que fazer um filme?
- Por onde começar?
- Como viabilizar?
- Refletindo sobre temas complexos.
- Falta de orçamento.
- Questões pessoais como motor.
- Locução como dispositivo narrativo.
- O roteiro depois da filmagem.
- Nesta aula serão usados como mote os filmes Tão longe é aqui e O jabuti e a anta
- Quando um tema nos atravessa, como transformar esta raiva, admiração, sensação de impotência, paixão, em filme?
- Possíveis respostas a partir do processo do filme Espero tua (re)volta.
- Aula em conjunto com Yuri Amaral, que assina a montagem junto com Eliza, refletindo sobre a edição a quatro mãos, a parceria direção x montador, a escolha do ritmo e o papel da trilha na montagem.
- A busca pela forma do filme expressar seu próprio conteúdo.
- O uso de material de arquivo.
- Escolha e criação com os protagonistas.
- Participação em grandes festivais de cinema.
- Reflexo no espelho como imagem de pessoas invisibilizadas.
- O processo do filme Incompatível com a vida.
- Das crises da auto-exposição às buscas para falar de forma empática sobre temas tabus.
- Debate com Daniel Grinspum, montador, que compartilha seu processo de criar a partir de diferentes registros.
- Imagens oníricas - em uma estrutura onde o conflito está entre o “em campo” com o “fora de campo”.
- Como se preparar para o inesperado.
- Formas de organização do processo
- Uso de referencias
- Uso de material de vários tempos.
- Diferença entre ir a campo sozinha ou com equipe, sem verba ou com verba.
- Contrapartida social.
- Nesta aula os alunos terão a chance de compartilhar seus projetos, crises, paixões, caminhos e angústias.
- Criação de um ambiente seguro e criativo onde se possa ter mais clareza sobre os desafios, fragilidades e caminhos dos filmes.
OS MELHORES PROFISSIONAIS ENSINAM NA AIC
Diretora de documentários com temas relacionadas a gênero e sociedade, Eliza Capai estreou seu quarto longa-metragem, “Incompatível com a vida”, no Festival É Tudo Verdade (2023), onde foi premiado como Melhor Filme e pré-qualificado para o Oscar 2024. O documentário é sua obra mais íntima e reflete sobre perda gestacional, aborto e luto.
Eliza assinou a direção da primeira série brasileira true crime original Netflix, "Elize Matsunaga: Era uma vez um crime" (2020), que foi sucesso de público, pautando as redes sociais com debates sobre relacionamento tóxico e machismo institucional.
Seu terceiro longa, "Espero tua (re)volta", estreou na Berlinale (2019), com os prêmios da Anistia Internacional e o da Paz. O documentário participou de mais de 100 festivais, e ganhou mais de 25 prêmios.
Em 2016, lançou seu segundo longa: “O jabuti e a anta” reflete sobre as gigantes hidrelétricas amazônicas através de ribeirinhos e indígenas.
Em 2014 seu curta “Severinas”, sobre a autonomia feminina no sertão, foi finalista do Prêmio Garcia Marques de Jornalismo Ibero-americano.
Seu primeiro longa, "Tão Longe é Aqui" (2013), discute a situação feminina a partir de uma viagem pela África e foi lançado com o prêmio de Melhor Filme na Mostra Novos Rumos do Festival do Rio, entre outros prêmios no Brasil e no exterior.
Eliza assina a direção e roteiro de diversos curtas-metragens e séries para TV e web, incluindo "#Resistência" (2017), lançando de forma independente em mais de 80 cidades, o premiado "No devagar depressa dos tempos", e a série "É proibido falar em Angola" realizada em parceria com a Agência Publica de Jornalismo Investigativo.
Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo, Eliza completou sua formação como bolsista no OpenDocLab/MIT.
Histórias de alunos e professores. Faça parte da comunidade AIC
Alunos e professores percorrem festivais e trilham histórias de sucesso em empresas e produtoras de audiovisual.