Resultado Promoção “Você Por Dentro da Cena”
A espera chegou ao fim, e a Academia Internacional de Cinema (AIC) tem o prazer de revelar os vencedores da promoção “Você Por Dentro da Cena”. Essa iniciativa, realizada por meio do canal AICinematic no YouTube, proporcionou uma oportunidade de aprendizado por meio do trabalho criativo e técnico de atores, diretores, roteiristas e equipes de filmagem.
E o resultado não seria diferente, os entusiastas do cinema demonstraram seu comprometimento, criatividade e paixão pelo cinema realizando uma cena de dramédia com o que aprenderam!
Os Vencedores
1o. Lugar: Liliya Mogzhanova (Sem título)
Liliya Mogzhanova conquistou o primeiro lugar com uma narrativa criativa que utilizou humor delicado para abordar um tema difícil: a ansiedade sobre a maternidade. Sua habilidade em trazer leveza a um assunto complexo cativou os jurados e lhe rendeu uma bolsa de estudo integral para o curso livre de Cinema, podendo optar pela modalidade presencial na sede da AIC em São Paulo ou pelo formato online.
2o. Lugar: João Janotti – Sombra e Luzes
João Janotti, foi reconhecido por evidenciar o contraste entre drama e comédia através do uso de luz e cor, com um toque poético clássico. Com isso, ele foi o ganhador de uma bolsa de estudo integral para o curso de Assistência de Direção Online.
3o. Lugar: Nicolas Silva – Descarrilhado
Nicolas Silva assegurou o terceiro lugar graças ao seu roteiro que enfatiza o humor com fundo dramático, buscando e (brincando com) a simplicidade. Com isso, ele foi o ganhador de uma bolsa integral para o curso de Edição Online.
Além das melhores cenas de dramédia, os nossos jurados também selecionaram os três melhores comentários compartilhados durante os episódios da série. Os escolhidos ganharão um kit de camiseta da escola e uma caneta personalizada. São eles:
Rodrigo Aparecida
“Que máximo, aqui eu posso colocar algo sobre o filme O Cangaceiro, que utiliza uma narrativa não linear, alternando entre flashbacks e a linha temporal principal. Isso adiciona complexidade à história, revelando gradativamente os eventos passados que moldaram os personagens e também cortes secos para transitar entre diferentes cenas e momentos. Essa técnica contribui para o ritmo acelerado do filme e cria transições marcantes entre os eventos. Utiliza-se planos detalhados para destacar a beleza e as características do ambiente nordestino, planos subjetivos, proporcionando ao público a experiência do ponto de vista dos personagens e planos longos para criar um sentido de imersão e permitir que os espectadores absorvam a atmosfera do cenário”.
Otavio Renault
“A frase é de Alberto Cavalcanti e nos direciona a criar algo íntimo, pessoal e com uma identidade muito própria do autor, talvez se atendo mais aos personagens ou até mesmo seus temas e conceitos do que a uma ideia macro mirabolante do cinema que, para mim, é o que seriam os correios. Existe seu lugar dentro da produção para isso, mas antes é preciso se focar no essencial e no humano. Em muitas situações, vemos diversas produções alcançando grandes públicos e sendo para todas as audiências, mas pode-se perder o elemento de humanidade que conecta as pessoas com sua história e as faz engajar com a narrativa, caso o seu foco esteja demais no que está acima dos personagens da trama. Dois exemplos que poderia citar: em “E.T. – O Extraterrestre” de Steven Spielberg, mesmo com seus aspectos de mistério e fábula, vemos que antes de qualquer coisa há um estabelecimento da dinâmica familiar dos personagens, mostrando como ocorrem as relações em uma família após o divórcio dos pais. Em um exemplo dentro do tema das dramédias em “Sideways – Entre Umas e Outras” de Alexander Payne, antes de ocorrerem os romances e toda a viagem da trama e as reflexões, estabelece-se a intimidade desses dois amigos pelo humor e revelando traços de personalidade e de suas vidas. Tudo isso eventualmente se torna a base emocional do longa.”
Dandara dos Santos
Excelente aula!!! Muito obrigada pela entrega de todos no vídeo e na produção desse conteúdo. Se eu pudesse escolher alguém para me interpretar… Eu vou jogar lá no alto, escolheria a diva suprema, Viola Davis. Primeiro, eu escolhi a Viola justamente por contrariar o “pensamento” que a sociedade tem de que, pelo fato de eu ser uma mulher negra, eu não poder fazer GRANDES escolhas e não poder sonhar ALTO. Eu posso sim! Eu posso escolher uma das melhores atrizes do MUNDO para interpretar a minha história de vida sim! Segundo, porque a Viola consegue transbordar através dos olhos dela tanto a dor e sofrimento que ela passou durante toda a vida dela para chegar aonde ela chegou quanto à essência da personagem enquanto ela está atuando. Boa parte do que vivi, ela certamente conseguiria transmitir ao telespectador somente com um olhar.
A AIC parabeniza todos os participantes que se dedicaram a produzir e enviar suas cenas! Fique atento às próximas iniciativas da AIC, e em novidades nas redes sociais.