Ligada à Secretaria Municipal de Cultura, a SP Cine atuará em cinco frentes principais: criação, investimento, produção, distribuição e exibição e prevê investimento estratégico em toda cadeia produtiva, além do cinema, também na televisão, games e conteúdos de inovação.
“A ideia é que a gente consiga criar possibilidades de operações mais eficientes, mais indutivas e mais articuladas, que de alguma forma a SP Cine faça o papel de agente condutor dentro de uma estrutura de mercado. Hoje temos realidade desconexa e dispersa, porque São Paulo é uma cidade grande. Temos muitos agentes fortes, mas, que não se comunicam, não interagem entre si. Não existe uma inteligência de aglutinação, de coordenação. Temos o maior parque de estúdio, de formação, de produtoras, de canais e
Renato diz que o formato de atuação ainda está sendo desenvolvido por câmeras técnicas, mas que será um formato isonômico e estratégico. “O fato de ser uma empresa, exige um olhar de indução econômica. Uma coisa que a gente sabe é que precisamos fugir da burocracia, facilitar o acesso para chegar em novos públicos, e melhorar os editais, já que o modelo atual de edital afasta as pessoas. Pretendemos criar processos de intermediação, de interface, que de alguma forma facilitem o entendimento das coisas”, conta.
Novas salas de exibição também estão nos planos da SP Cine. Além do Cine Belas Artes, que reabriu no começo do ano, a prefeitura conta com outras 74 salas de cinema que não estão em funcionamento. A ideia é que uma política pública se cinema de rua seja desenvolvida.
Dentre tantas novidades, a noite acabou com o público metralhando Renato de perguntas, ávidos por ver tudo isso acontecer o quanto antes.
*Fotos: Yuri Pinheiro