Academia Internacional de Cinema (AIC)

Produção de Curtas foi o tema da Noite Acadêmica

patricia galucci e victor nascimento
Patricia Galucci e Victor Nascimento contam sobre seus filmes e seus novos trabalhos.

A quarta noite da 9ª Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC) contou com a participação de ex-alunos vencedores das últimas edições do Filmworks Film Festival. Entre os convidados estavam Gui Ashcar de “Professor Godoy” (2010); Patricia Galucci e Victor Nascimento de “Ontem” (2011); Eugênio Saboya e Raíssa Nosralla de “Momento de Transição” (2012) e; como mediador, o professor e também ex-aluno Cristiano Burlan.

O papo correu solto, talvez pelo interesse no assunto ou pela proximidade dos colegas. Cada um dos convidados contou um pouco de sua história e falaram de como foi importante estudar cinema. “Na escola a gente constrói nosso olhar. Assistir filme, depois que você estuda, é muito diferente. Você treina o olhar para um monte de coisa técnica, para as linguagens diferentes, você consegue reconhecer os diretores. Outro fator importante da escola é conhecer gente, fazer contato. Cinema é uma arte coletiva, você precisa estar inserido no meio”, disse Gui Achcar.

Gui Ashcar vencedor do FWFF 2010 com o curta “Professor Godoy”.

Outro tema bastante discutido foi a importância da produção de curtas e de não enxergá-los como uma porta para a produção de um longa-metragem. “Cada filme é um filme, seja um curta ou um longa”, comentaram. “O curta permite um maior grau de experimentação, o longa exige mais responsabilidade e a gente acaba tendo que lidar com nossas inseguranças”, comentou Burlan.

Patrícia, Victor, Gui e Eugênio contaram cada um sobre o seu curta, sobre como foi produzi-lo, a escolha dos atores, a equipe além de algumas curiosidades. Falaram dos projetos atuais, das produtoras que abriram e dos editais que estão ganhando.

Plateia atenta e muitas perguntas para os convidados.

Pra finalizar uma discussão sobre mercado, crowdfunding e festivais. “Os festivais são muito importantes para a carreira de um filme. Mas, para entrar em 30, é preciso mandar para seu filme para 100, 200 festivais. É preciso investir tempo para pesquisar que tipo de festival o filme pode entrar e algum dinheiro. Tudo tem custo, as cópias, os envios por sedex, alguns tem valor de inscrição”, contou Victor Nascimento.

E assim terminou mais uma noite da Semana de Orientação. Todos cheios de ideias na cabeça e loucos para pegar uma câmera na mão!

*Fotos Alessandra Haro

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