Academia Internacional de Cinema (AIC)

Júri oficial do Filmworks Film Festival 2022

A premiação da 11ª edição do Filmworks Film Festival (FWFF), mostra competitiva de curta-metragem dos alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC), acontecerá no dia 30 de novembro, no MIS – Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Serão exibidos 58 filmes, produzidos a partir de 2019. Os vencedores já foram escolhidos pelo júri, que contou com generosa participação de Bebeto Abrantes,  Ricardo Martensen, Pedro Dantas, Flávia Rocha, Steven Richter, Bruno Risas, João Paulo Campos, Fernando Severo, Lídia Mello e Nina Galanternick.

Os curtas concorrem em 12 categorias: Direção, Roteiro, Fotografia, Edição, Direção de arte, Som, Melhor Atuação Principal, Melhor Atuação Coadjuvante, Melhor Filme, New Vision, Curta Livre e Melhor Documentário.

Este ano a premiação do Filmworks Film Festival conta com o apoio do Centro Técnico Audiovisual (CTAv), Iguale, Link Digital, Mistika, Elitecam, Cannon, Mubi e Shimon Fotografia.

 

Os Jurados de 2022

 

Fernando Severo

Realizador de diversos filmes de longa, média e curta-metragem, vencedores de mais de 70 prêmios nacionais e internacionais e selecionados para importantes festivais como Locarno (Suíça), Clermont-Ferrand (França), Oberhausen (Alemanha) e Montecatini Terme (Itália). Doutor e Mestre em Comunicação e Linguagens – linha de pesquisa Estudos de Cinema e Audiovisual – pela Universidade Tuiuti do Paraná, com Estágio Doutoral na Universidade Aberta de Lisboa.
Professor no Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual do Paraná e na Especialização em Cinema da Universidade Tuiuti do Paraná. Foi vice-presidente e conselheiro da ABD-Associação Brasileira de Documentaristas, membro do Conselho de Cinema do Ministério da Cultura e do Conselho Estadual de Cultura do Paraná.
Exerceu o cargo de Diretor do Museu da Imagem e do Som do Paraná de 2011 a 2016. É membro da Academia Paranaense de Letras. Seus filmes encontram-se disponíveis para streaming nas plataformas Amazon Prime, Net Now, Claro TV, iTunes, Apple TV, Google Play e TV Microsot.

 

Lídia Mello

Programadora, Júri, Curadora e Crítica de Cinema. Sócia-Fundadora da MUTIM-Associação de Mulheres Trabalhadoras das Imagens em Movimento/PT. Escreve críticas de filmes para o site C7NEMA.
Autora dos livros: Do cinema de Béla Tarr (2019) e Autoritarismos no Brasil: O olhar de dez realizadoras contemporâneas (2022). Editor Brazil & Contemporary Cinema/Mistral Journal/University of Groningen
Pós-Doutora em Estudos Artísticos/Fílmicos na Universidade de Coimbra e Doutora em Artes/Cinema -EBA/UFMG.

 

Nina Galanternick

Trabalha com montagem audiovisual no Rio de Janeiro desde 2000. Editou trabalhos nas mais diversas linguagens, na maior parte documentários e ficções, e muitas obras televisivas. Ganhou o prêmio de melhor montagem pelo longa-metragem Casa Grande, montado em parceria com Karen Sztajnberg, no VII Janela Internacional de Cinema de Recife.

Além de montar, Nina dirigiu alguns filmes, como Entre, Almir Mavignier. Memórias Concretas e Formas do Afeto. Um filme sobre Mário Pedrosa. Foi uma das fundadoras da edt. – Associação de Profissionais de Edição Audiovisual.

Nina foi professora de montagem na AIC RJ e faz parte da Oca Filmes, núcleo de pós-produção, sediado em Laranjeiras, no Rio de Janeiro.

 

Bebeto Abrantes

Roteirista, diretor e editor-geral de inúmeras produções televisivas para canais abertos e à cabo do Brasil e do exterior, tais como: TV Globo, Canal Futura, GNT, Multishow, Discovery Kids, Animal Planet, Canal Brasil, TV Cultura, TV Escola, TV Brasil, SESC TV e outros. Como diretor fez o premiado documentário “Recife/Sevilha – João Cabral de Melo Neto”, “Histórias de um Brasil Alfabetizado”, documentário finalista do Japan Prize 2007, “TV – Quem Faz, Quem Vê”, filme sobre a história da televisão brasileira, “Até Quando?” e “As Batidas do Samba”. Roteirizou as Séries “7 X Bossa Nova”, medalha de prata no New York Film Festival 2006; “Eco-Aventura: Amazônia” série de 5 episódios produzida para o Discovery Kids, finalista do Emmy Awards 2000 e “Danças Brasileiras”, série de 13 episódios com o dançarino e músico Antônio Nóbrega, semi-finalista International Emmy Awards 2005. É criador e roteirista do projeto “3 Antonios & 1 Jobim”, que reuniu em ontológico encontro, o maestro Tom Jobim, e os não menos renomados: Antonio Callado, Antonio Houaiss e o crítico paulista Antonio Cândido.

 

Ricardo Martensen

Diretor, roteirista e montador de documentários, Ricardo Martensen é Mestre pela University of Salford (Reino Unido). Seu primeiro longa, Cine São Paulo, ganhou prêmio de melhor documentário no Festival de Biarritz, além de ter sido selecionado para festivais como É Tudo Verdade, Brasília, AFI Docs e FIDBA. O filme ganhou o edital de distribuição da SPCINE, sendo lançado em salas de cinema em 2019 e na TV Cultura. Escreveu e dirigiu curtas e médias documentais com carreira em diversos festivais nacionais e internacionais e em TVs como Cultura, Futura e Curta.

Atualmente, finaliza documentário sobre o Plano Collor para o canal HBO, em parceria com a Boutique Filmes. Seus projetos mais recentes foram selecionados para o laboratório Doc Station do Festival de Berlim e para o pitching do DocMontevideo.

 

Pedro Dantas

Reconhecido documentarista no circuito de cinema independente. Seu trabalho se destaca pela originalidade de linguagem narrativa junto a uma abordagem eficaz sobre episódios históricos da América Latina. Sua mais recente realização, o média-metragem Griot (2020) participou em mais de 30 festivais internacionais de cinema. Seus documentários anteriores; Kinopoéticas InArmónicas (2016), Katari Kamina (2011),Lamento Paulista (2008),  KollaSuyo – A Guerra do Gás (2007), ¿Onde Está América Latina? (2005) e Argentina Acorralada (2002), haviam se destacado no circuito nacional, com prêmios em festivais como FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul), Gramado Cine Vídeo, Festival de Cinema de Curitiba, Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Mostra do Filme Livre, entre outros. Atualmente mantém atividades profissionais no Chile, onde se formou com “Máxima Distinción” no Mestrado em “Cine Documental de la Universidad de Chile”, local onde hoje trabalha como professor e Tutor Técnico dos estudantes na produção de seus Filmes / Tesis.

 

Bruno Risas

Trabalha como realizador, diretor de fotografia, produtor e educador. Ele é co-fundador da produtora SANCHO&PUNTA. Como diretor de fotografia, dentre os filmes que realizou estão Desterro, de Maria Clara Escobar; A Rosa Azul de Novalis, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro; Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, El Mate, de Bruno Kott (em parceria com Alice Andrade Drummond) entre outros.

Como realizador, exibiu os curtas Cajamar, Ventanas del Ayer e Os Cegos, que também fez parte da exposição Deus e sua Obra na América Latina, ocorrida em 2014 no Museu dos Direitos Humanos do Mercosul, em Porto Alegre/RS.

Seu primeiro longa é Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu, exibido no 37º Torino Film Festival, em Turim, Itália; na Mostra Aurora da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes; no FID Marseille, em Marselha, França; e premiado no 42º Cinéma du Réel, em Paris, França e no 24º FIDOCS, em Santiago, Chile. Agora o filme compõe o catálogo da Netflix Brasil.

 

João Paulo Campos

Crítico, pesquisador, curador e professor de cinema. Mestre e doutorando em Antropologia (USP), com co-orientação em Meios e Processos Audiovisuais (USP). Professor de História do Cinema, Cinema Nacional, Linguagens e Crítica Cinematográficas na AIC-SP. Pesquisa as aparições de cidades no cinema brasileiro, com ênfase nos filmes de Adirley Queirós. É editor da Zagaia em Revista e redator da Multiplot!. Tem críticas, ensaios e artigos publicados em diversos periódicos acadêmicos, catálogos de festivais e revistas de crítica de cinema. Participa de júris e comissões de curadoria em festivais e cineclubes, como cinefronteira (MG), Mostra de Tiradentes (MG), Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo (SP), Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (MG), Festival Internacional do Cinema no Meio do Mundo (SP), entre outros. Realizou curadoria das mostras independentes São Paulo: Cinema Anônimo (Cine Humberto Mauro, MG, 2017; Centro Cultural São Paulo, SP, 2018) e Curtametralha: Cinema e Ação (Cine Humberto Mauro, MG, 2022). Integra os grupos de pesquisa Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (NAPEDRA-USP) e História da Experimentação no Cinema e na Crítica (HECC-USP). Faz parte da comissão de curadoria de filmes brasileiros do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (Festcurtasbh) e do grupo de curadores do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Pará (Prêmio Jean Rouch).

Flávia Rocha

Fundadora e diretora de comunicação da AIC. Jornalista e escritora, trabalhou nas redações das revistas Carta Capital, Bravo! e República, entre outras. Publicou quatro livros de poemas, o mais recente “Exosfera”, pela Editora Nós, tem mestrado em Writing pela Columbia University e foi editora da revista literária multimidia americana Rattapallax. É corroteirista, com Steven Richter, do longa-metragem “Birds of Neptune” (EUA, 2015) e de mais dois longas em fase de pré-produção, previstos para 2023.

Steven Richter

Fundador e diretor de desenvolvimento da AIC. Diretor e roteirista dos longas-metragens “Centro de Gravidade” (Brasil, 2011, Mostra Internacional de Cinema de SP, Raindance Film Festival), e de “Birds of Neptune” (EUA, 2015, Slamdance Film Festival, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, prêmio de Melhor Filme no Arizona Film Festival, entre outros). Tem dois longas-metragens em fase de pré-produção, previstos para 2023, além de outros projetos em fase desenvolvimento.

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