Exibido também na VII Semana dos Realizadores, onde recebeu uma Menção Honrosa, a sinopse do curta diz que o filme é sobre um canto que evoca. Uma cidade que desmorona. Um prédio que se ergue. Um povo que embranquece. Uma família que convulsiona. Um silêncio que corta. Benevides conta que o filme parte de imagens de maquetes eletrônicas da cidade do Rio de Janeiro e traz músicas das caixeiras de Alcântara, no Maranhão – senhoras devotas que cantam e tocam caixa. “O filme é um entrecruzamento de espaço-tempos proposto como uma experiência audiovisual sem diálogos ou dramaturgia aparente, mas lançando mão de colagens e sobreposições”, conta.
Professor do Curso Técnico em Cinema da AIC, o FILMWORKS, Frederico Benevides é mestre em Estudos de Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal Fluminense e traz em seu currículo a instalação Viventes (exibida na 56th Berlinale – Forum Expanded) e o curta-metragem “Visita ao Filho”. Como montador, entre outros, fez “Tremor”, de Ricardo Alves Jr. (melhor montagem no 46 Festival de Brasília) e “Nada É”, de Yuri Firmeza (prêmio Ricardo Miranda de Montagem de Invenção na VI Semana dos Realizadores – RJ e Desenho Sonoro no 9º CineMúsica – RJ).