Rodrigo Camargo fala sobre coproduções internacionais
Na noite dedicada à internacionalização do mercado audiovisual, Rodrigo Camargo explicou o mecanismo de funcionamento das coproduções internacionais para audiovisuais de quaisquer gêneros e as diversas vantagens que esses acordos permitem aos participantes dos países envolvidos. Entre os principais, destacam-se os mecanismos de financiamento dos países participantes para que o produto final conte com um interesse natural nesses mercados, seja na bilheteria ou demais fontes de rendimentos. A participação de cada país reflete a propriedade patrimonial do produto, mas outras formas de partilhas podem ser feitas, proporcionando a cada participante rendimentos maiores em sua praça.
Rodrigo explicou ainda que a participação mínima, de 20% quando há acordos entre países, não precisa ser necessariamente temático, como locações, personagens ou participação na história. A participação de técnicos do país também caracteriza coprodução. O modelo de coproduções internacionais vem crescendo e a comunicação à Ancine, que não é obrigatória, facilita trâmites burocráticos nos países envolvidos tais como vistos de entrada, trânsito de equipamentos e materiais, e relacionamentos com órgãos públicos. Rodrigo ainda detalhou os diversos acordos bilaterais que o Brasil celebrou com países da Europa, América Latina e Canadá.
Durante a palestra foram discutidas possíveis ideias para o uso do Fundo Setorial do Audiovisual, coordenado por Rodrigo Camargo, que no ano de 2013 deve chegar ao montante de R$ 400 milhões.