A campanha dos festivais faz parte da agenda de todo estudante de cinema. Festivais são a grande vitrine, um importante filtro para a produção de novos cineastas que almejam entrar no mercado. Mas o mundo dos festivais é um território com regras próprias de navegação, e nem sempre fácil de entender, como comenta o codiretor de Irene, Victor Nascimento: “Tivemos a iniciativa de enviar o filme a alguns festivais por incentivo dos professores, mas como não entendíamos nada desse mercado não acreditávamos que algo aconteceria. No começo inclusive nos questionávamos se os envelopes chegariam e se alguém assistira o curta de dois estudantes. Logo em seu primeiro festival o filme faturou os prêmios de Júri Popular e Melhor Diretor Estreante. Ali percebemos que deveríamos investir nas inscrições e que deveríamos pesquisar festivais que se encaixassem no perfil do filme”.
Em festivais universitários o filme ganhou prêmios de Melhor Filme e Júri Popular no Festival Universitário da Bahia e Melhor Atriz no Noia, em Fortaleza. Três prêmios de Melhor Atriz incluindo o Primeiro Plano de Juiz de Fora, um festival voltado para os trabalhos de estreia dos diretores, onde o curta ganhou também como Melhor Direção de Arte e Melhor Fotografia. O primeiro prêmio internacional foi de Melhor Filme do Festival Internacional GLBT de Barcelona.
A parceria entre os dois deu tão certo que foi além do filme. Hoje, graças ao sucesso que iniciou com o curta e os festivais, Patricia e Victor abriram uma produtora, a Maria João Filmes e produzem filmes de ficção, documentários e publicidade. Uma parceria que começou na escola e se efetivou pela via dos festivais.
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*Fotos Thais Cocca e Divulgação filme