Pela primeira vez alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC) participaram do evento. Vinicius Rolim, Beatriz Pessoa, Maria Spector, Rodrigo Campos e Luca Sousa Porpino de Oliveira, que estão no último semestre do Filmworks – o curso técnico em Direção Cinematográfica da escola, passaram 48 horas imersos na proposta da gincana.
Eles contaram com a assistência dos alunos Daniel Franco e Emilio Surita, que atuaram como assistentes durante as filmagens e, além dos alunos, professores da AIC também participaram. Lina Chamie foi a orientadora do projeto, Francine Barbosa, ex-coordenadora do FILMWORKS, organizou as necessidades dos alunos e fez toda a produção e os professores André Moncaio, Fernanda Nascimento e Angelo Ravazi deram orientações sobre como realizar um filme em tão pouco tempo e anteciparam possíveis problemas.
“175P” é o nome do curta que fizeram que conta a história da relação de uma adolescente com o ônibus que ela pegava para voltar da escola.
Luca diz que a experiência foi bastante enriquecedora. “Fazer um curta em 48h pode ser bem complicado se você não se organiza e não tem um bom relacionamento em grupo. A maior dificuldade, é pensar no que fazer, e ter uma ideia que todos fiquem satisfeitos e seja possível de realizar em poucas horas. Apesar de pouco tempo, conseguimos criar um bom trabalho e fiquei muito satisfeitos com o resultado final. Além disso, a ajuda das professoras Lina Chamie e Francine Barbosa foram extremamente importante em todo esse processo. Ver o curta sendo exibido na sala da cinemateca nos deixou muito orgulhosos”, conta.
A exibição dos filmes foi no dia 24 à noite, e lotou a sala BNDES da Cinemateca Brasileira, com presença de alunos, colegas e familiares. Após a exibição houve um debate em que os alunos trocaram experiências sobre o processo e, depois do debate, o festival promoveu uma festa de celebração para os estudantes.
Outras Experiências
Os alunos Rodrigo Sá e Raphael Barreto, também participaram do programa “Crítica Curta” e produziram críticas sobre os filmes: “De Profundis”, “Action Painting Nº1/Nº2” e “Como São Cruéis os Pássaros da Alvaroda” e, a aluna Carolina Meneghel, trabalhou como monitora do Festival e destacou que teve contato com diretores de vários países, além de ficar por dentro da estrutura que um festival deste porte exige.
*Fotos: Marcos Finotti