A história do cinema brasileiro pode ser dividida em épocas muito distintas, que de certa forma moldaram as produções nacionais no decorrer de mais de um século da sétima arte no país. Em nossa historiografia cinematográfica, esses períodos incluem os primeiros filmes e o domínio de Hollywood, o surgimento do cinema sonoro, as chanchadas, o Cinema Novo e o “udigrúdi”, a Embrafilme, a crise dos anos 1980, a Retomada e a Pós-Retomada.
O cinema teve seu pontapé inicial no Brasil em 1896, quando foram exibidos no Rio de Janeiro uma série de filmes curtos retratando o cotidiano nas cidades europeias. Depois dessa primeira exibição, o país construiu uma história cinematográfica rica e variada, que atravessou muitas fases e conquistou reconhecimento ao redor do mundo. Ao longo de seus diferentes períodos históricos, as obras cinematográficas brasileiras acompanharam e incorporaram influências do contexto social, econômico, cultural e político do país.
Hoje, nosso mercado interno ainda é muito influenciado por filmes estrangeiros, embora as iniciativas para o fomento da indústria e a busca por profissionalização na área estejam se ampliando.
Segundo dados da Agência Nacional do Cinema (ANCINE), no ano de 2017 o público de filmes nacionais ultrapassou 17 milhões de espectadores, gerando uma renda de 240 milhões de reais. Entre os 463 longas-metragens lançados no país, 160 eram brasileiros.
Primeiros filmes
Os irmãos italianos Paschoal Affonso e Segreto podem ser considerados os primeiros cineastas do país, já que realizaram gravações da Baía de Guanabara em 19 de junho de 1898. Embora não exista registro desse material, a data é considerada, até hoje, o Dia do Cinema Brasileiro.
A estruturação do mercado exibidor no país se deu entre 1907 e 1910. Naquela época, a falta de eletricidade dificultava a implantação de salas de cinema, muitas das quais possuíam suas próprias equipes de filmagem. A maior parte dos filmes exibidos, no entanto, era importada de outros países – principalmente da Europa.
Os primeiros filmes gravados no país foram, em sua maioria, documentais. O curta-metragem Os Estranguladores (1908), de Francisco Marzullo e Antônio Leal, é considerado a primeira película de ficção do Brasil. Já o primeiro longa-metragem foi O Crime dos Banhados (1914), dirigido por Francisco Santos.
As produções de ficção, conhecidas como filmes “posados”, eram realizadas pelos proprietários das salas de cinema do Rio de Janeiro e São Paulo. Muitas das histórias eram inspiradas em crimes reais, mas havia algumas comédias. Os chamados filmes “cantados”, nos quais os atores dublavam a si mesmos por trás da tela, também fizeram sucesso nesse período. Outra fórmula bem-sucedida junto ao público eram as adaptações para o cinema de obras literárias.
O mercado nacional sofreu mudanças estruturais durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Com a diminuição da produção europeia, as salas de exibição brasileiras passaram a ser dominadas pelos filmes de Hollywood (que entravam no país isentos de taxas alfandegárias), fator esse que também enfraqueceu o cinema produzido localmente.
Já na década de 1930, foi criado o primeiro grande estúdio do Brasil: a Cinédia. Os filmes brasileiros mais relevantes desse período foram Limite (1931), de Mario Peixoto, A Voz do Carnaval (1933), de Ademar Gonzaga e Humberto Mauro, e Ganga Bruta (1933) de Humberto Mauro. Foi também nessa época que se propagou no país o cinema sonoro, cujo filme nacional pioneiro foi a comédia Acabaram-se os Otários (1929), de Luiz de Barros.
Domínio de Hollywood
Entre os anos 1930 e 1940, as distribuidoras de filmes norte-americanos no país investiram em publicidade e equiparam as salas de cinema para vender seus talkies (filmes falados). O público acabou se adaptando às legendas e se acostumou ao estilo que caracterizou o cinema clássico de Hollywood: narrativas lineares, com início, meio e fim bem definidos, geralmente com finais felizes.
Assim, a Cinédia passou a produzir filmes com aspectos que lembravam as produções hollywoodianas: histórias românticas, musicais, com grandes cenários e estrelas como Carmem Miranda. Exemplos disso são os filmes Alô, Alô, Brasil (1935), Alô, Alô, Carnaval (1936), Bonequinha de Seda (1936) e Pureza (1940). No entanto, as produtoras nacionais não foram capazes de alavancar o mercado: dos 409 filmes lançados em 1942 no país, apenas um era brasileiro.
“Os primeiros longas-metragens realizados no Brasil copiavam a estética do cinema americano. Um dos exemplos são os estúdios da Vera Cruz, inaugurados em 1949, em cujos filmes encontramos a estética hollywoodiana”, explica Lucilene Pizoquero, pesquisadora do Cinema Brasileiro e professora da AIC.
Com seus grandes estúdios e equipamentos modernos, diretores estrangeiros e elencos fixos, a criação da Vera Cruz foi um verdadeiro marco da industrialização do cinema no país. O primeiro filme brasileiro a vencer o prêmio internacional no Festival de Cannes saiu dessa produtora: O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto. Já as comédias de Mazzaropi obtiveram enorme sucesso de público.
Em 1950, surgiu a primeira emissora de televisão no país, a Tupi, fazendo com que alguns atores do cinema migrassem para a TV. Alguns anos depois, em 1954, as dificuldades de distribuição e as dívidas acabaram levando a Vera Cruz à falência. Nesse mesmo ano, foi lançado o primeiro filme em cores do Brasil: Destino em Apuros, de Ernesto Remani.
As chanchadas
O gênero das chanchadas (filmes cômicos, musicais, de baixo orçamento) despontou na década de 1940, com a fundação da empresa carioca Atlântida Cinematográfica, cujos principais atores foram Oscarito, Grande Otelo e Anselmo Duarte. Embora os investimentos em estrutura fossem poucos, a bem-sucedida ideia da Atlântida era manter uma produção constante, em parceria com um circuito exibidor para a distribuição dos filmes – no caso, o grupo de Luiz Severiano Ribeiro.
Tendo como principal tema o carnaval, a Atlântida produziu inúmeras comédias musicais, de tramas fáceis e apelo popular, como Este Mundo é um Pandeiro (1947) e Carnaval no Fogo (1949), ambos de Watson Macedo. “Os filmes carnavalescos possuíam a estética do teatro de revista brasileiro: narrativa frouxa costurada por números musicais, com os grandes artistas do rádio. Já a chanchada agregou a gag ao novo gênero, tipicamente brasileiro”, ressalta Lucilene.
Além do carnaval, as histórias passaram a explorar a comédia de costumes e os tipos folclóricos do Rio de Janeiro. Exemplos de sátiras dessa época são Nem Sansão Nem Dalila (1954) e Matar ou Correr (1954), de Carlos Manga.
Embora o público gostasse das chanchadas, a crítica as considerava ruins. O próprio nome vem da palavra espanhola para “safadeza”. Eventualmente, essa fórmula acabou se esgotando e o cinema brasileiro foi tomado por movimentos revolucionários, influenciados pelos vanguardistas europeus.
Cinema Novo e “udigrúdi”
Um dos precursores do Cinema Novo no Brasil foi o filme Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos. Uma leva de jovens cineastas passou a questionar as tentativas da indústria cinematográfica brasileira de imitar Hollywood. O foco desse novo tipo de cinema estava nas temáticas populares, com preocupações de cunho social e político, e na busca pelo realismo, em favor de uma arte autêntica.
“A ‘estética da fome’, termo criado por Glauber Rocha, surgiu com o Cinema Novo, inspirada nas obras de baixo orçamento das produções Neorrealistas italianas e da Nouvelle Vague francesa. Em um país subdesenvolvido, os parcos recursos se transformaram em estética”, observa Lucilene Pizoquero. Com o mote “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, Glauber liderou um movimento que repercute até a atualidade na cultura cinematográfica mundial.
Considerado um dos maiores cineastas brasileiros, Glauber Rocha dirigiu alguns dos filmes que se tornaram símbolos do Cinema Novo, como Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1968). Destacam-se, também, Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, e Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra.
Em pleno regime militar, entre o final da década de 1960 e o início de 1970, outro grupo de cineastas optou por um movimento mais radical: o cinema marginal (ou “udigrúdi”, termo que brinca com a palavra underground, que denominava os artistas da contracultura norte-americana). A “estética do lixo”, proposta por esses diretores, rejeitava as fórmulas tradicionais de narrativa e buscava um cinema experimental. Os principais expoentes desse movimento foram Rogério Sganzerla (O Bandido da Luz Vermelha) e Júlio Bressane (Matou a Família e Foi ao Cinema).
A Embrafilme
A criação da Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes), em 1969, teve o objetivo de financiar as produções cinematográficas que se alinhassem às exigências do governo militar. Sob o controle do estado, uma indústria nacional passou a se estruturar, regulamentada pelo Conselho Nacional de Cinema (Concine). A ideia era promover uma conquista de mercado pelo cinema brasileiro – ou pelo menos para os filmes que fossem aprovados pela censura.
A exibição de longas nacionais nas salas de cinema de todo o país também foi estimulada, o que culminou em alguns sucessos de bilheteria, incluindo Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto, cujo recorde de público (10,7 milhões de espectadores) foi superado apenas em 2010, com o lançamento de Tropa de Elite 2, de José Padilha. As comédias dos Trapalhões também atraíram milhares de pessoas aos cinemas, naquela época.
Ao mesmo tempo em que a Embrafilme impulsionava a produção cinematográfica de viés comercial, os cineastas paulistanos da chamada Boca do Lixo passaram a realizar as pornochanchadas – filmes inspirados pelas comédias populares italianas dos anos 1960, com muito conteúdo erótico. A mistura de humor e erotismo tornou o gênero bastante popular nos anos 1970, aproveitando-se da reserva de mercado para filmes nacionais nos circuitos exibidores, mas entrou em decadência com a popularização do mercado pornográfico hardcore, na década de 1980.
A crise dos anos 1980
A popularização do videocassete fez com que o cinema nacional entrasse em declínio. Além disso, a situação econômica no país piorava a cada dia e a dívida externa atingia números alarmantes. Não havia recursos nem para que os cineastas produzissem filmes, nem para que os espectadores pudessem pagar os ingressos. Nesse contexto, os proprietários das salas de cinema passaram a lutar contra a lei da obrigatoriedade da exibição de filmes brasileiros.
Uma nova geração de cineastas apareceu, então, na cidade de São Paulo, entre eles Sérgio Bianchi, Hermano Penna, André Klotzel e Sérgio Toledo, assim como o documentarista Eduardo Coutinho (Cabra Marcado Para Morrer), mas seus filmes acabam se limitando ao público dos festivais de cinema. Naquele período, o Festival de Gramado era considerado o mais importante do país.
Em 1990, com a eleição de Fernando Collor, a Embrafilme cessou suas atividades. O novo presidente também extinguiu o Ministério da Cultura, o Concine, a Fundação do Cinema Brasileiro, acabando com as leis de incentivo à produção e com a regulamentação do mercado. Para se ter uma ideia da difícil situação em que se encontrava a produção cinematográfica, em 1992 (ano em que Collor sofreu o impeachment) somente três filmes brasileiros foram lançados nos cinemas.
A Retomada do cinema brasileiro
O período entre 1992 e 2003 é conhecido como a fase da Retomada. O governo Itamar Franco criou a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, responsável pela regulamentação daquela que viria a se tornar a Lei do Audiovisual, possibilitando a produção de centenas de filmes nacionais ao longo das últimas décadas. Um dos exemplos é o longa Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1994), de Carla Camurati, o primeiro realizado por meio desse recurso.
Grandes destaques desse período são O Quatrilho (1995), de Fábio Barreto, O Que é Isso, Companheiro? (1997), de Bruno Barreto, e Central do Brasil (1998), de Walter Salles, todos indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro – em 1996, 1998 e 1999, respectivamente, sendo que o último também levou uma indicação na categoria de melhor atriz, para Fernanda Montenegro (a primeira latino-americana, a única brasileira e também a única atriz já indicada ao prêmio por uma atuação em língua portuguesa).
“A dita retomada do cinema brasileiro trouxe a ‘cosmética da fome’, segundo Ivana Bentes, para designar a onda de estetização da miséria nas telas brasileiras”, salienta Lucilene. Essa estética projetou os filmes nacionais internacionalmente, mas não foi capaz de levar, de fato, o público brasileiro aos cinemas. A luta contra a dominação do mercado pelas distribuidoras estrangeiras é uma constante, com os realizadores sempre em busca de mecanismos para atrair mais espectadores.
Uma empresa que foi bem-sucedida nas estratégias de conquista desse mercado foi a Globo Filmes, expandindo os negócios da televisão para o cinema e conquistando bilheterias milionárias, principalmente com suas comédias. Em 2003, os filmes produzidos com participação da Globo foram responsáveis por 90% das receitas de bilheteria do cinema brasileiro. A popularidade dessas produções segue até os dias de hoje, com muitos delas se transformando em franquias.
O longa Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, marcou o final da retomada do cinema brasileiro. O filme foi indicado a quatro Oscars: melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor direção de fotografia e melhor edição; além de ter recebido o Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro. O sucesso de crítica e de público deu novo fôlego ao cinema contemporâneo brasileiro.
A Pós-Retomada
Cidade de Deus abriu as portas para produções como Carandiru (2003), de Hector Babenco, e Tropa de Elite (2007) de José Padilha – o segundo, um dos maiores fenômenos nacionais, já que ganhou fama por meio de cópias de DVDs piratas e somente depois conquistou o público nos cinemas, pelo “boca a boca”.
É nesse período que os filmes brasileiros se consolidaram como opções “vendáveis” no mercado. Em 2013, mais de 120 longas chegaram às telas, muitos deles com públicos acima de um milhão de espectadores. Comédias populares, como De Pernas pro Ar (2010) e Minha Mãe é uma Peça (2013), passaram a utilizar uma estética que transitava entre os programas da Globo e os blockbusters hollywoodianos, para atrair as grandes massas.
Ao mesmo tempo em que as comédias têm conquistado sucesso comercial, produções independentes brasileiras cada vez mais ganham espaço nos festivais de cinema internacionais, com destaque para cineastas como Kleber Mendonça Filho (Aquarius, O Som Ao Redor), Gabriel Mascaro (Ventos de Agosto, Boi Neon), Marco Dutra (Trabalhar Cansa, As Boas Maneiras), Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?), Tata Amaral (Hoje), Karim Aïnouz (O Céu de Suely, Praia do Futuro), Petra Costa (Elena, O Olmo e a Gaivota), Adirley Queirós (Branco Sai, Preto Fica) e Daniel Ribeiro (Hoje Eu Quero Voltar Sozinho).
Segundo Lucilene Pizoquero, as crises econômicas e políticas que abalam o país desde 2016, com a ameaça de extinção do Ministério da Cultura, acabam surtindo efeitos negativos sobre as políticas de fomento público. “A boa notícia é que o meio digital proporcionou uma democracia em termos de produção e custos. E, a partir de 2013, os canais por assinatura têm a obrigação de exibir conteúdo nacional e produção independente, em horário nobre, regulamentada pela lei no 12.485. Além disso, seguem as negociações sobre o streaming para o conteúdo audiovisual brasileiro”, completa a professora.
As maiores bilheterias brasileiras:
Anos 1970:
- Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto
- A Dama do Lotação (1978), de Neville de Almeida
- O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977), de J.B. Tanko
- Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977), de Hector Babenco
- Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978), de Adriano Stuart
Anos 1980:
- Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J. B. Tanko
- Os Trapalhões na Serra Pelada (1982), de J. B. Tanko
Anos 1990:
- Lua de Cristal (1990), de Tizuka Yamasaki
Anos 2000:
- Se Eu Fosse Você 2 (2009), de Daniel Filho
- Dois Filhos de Francisco (2005), de Breno Silveira
- Carandiru (2003), de Hector Babenco
Anos 2010:
- Os Dez Mandamentos – O Filme (2016), de A. Avancini
- Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha
- Minha Mãe é Uma Peça 2 (2016), de César Rodrigues
- De Pernas pro Ar 2 (2012), de Roberto Santucci
- Nosso Lar (2010), de Wagner de Assis
* filmes com mais de 4 milhões de espectadores em ordem cronológica
20 filmes imperdíveis da história do cinema brasileiro
(de acordo com a professora da AIC Lucilene Pizoquero)
- Barro Humano (1929), de Adhemar Gonzaga
- Sangue Mineiro (1929), de Humberto Mauro
- Limite (1931), de Mário Peixoto
- Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro
- Carnaval Atlântida (1953), de José Carlos Burle e Carlos Manga
- Sinhá Moça (1953), de Tom Payne e Oswaldo Sampaio
- O Cangaceiro (1954), de Lima Barreto
- O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte
- Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
- São Paulo, Sociedade Anônima (1965), de Luiz Sérgio Person
- Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha
- O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
- Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Júlio Bressane
- O Homem que Virou Suco (1981), de João Batista de Andrade
- Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho
- Central do Brasil (1998), de Walter Salles
- Notícias de uma Guerra Particular (1999), de João Moreira Salles e Kátia Lund
- O Invasor (2002), de Beto Brant
- Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles
- Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho
*Texto de Katia Kreutz e fotos divulgação
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