Júri oficial do Filmworks Film Festival 2023
Foram escolhidos os jurados que irão avaliar os 57 filmes selecionados para a premiação da 12ª edição do Filmworks Film Festival (FWFF), mostra competitiva de curta-metragem dos alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC).
O júri será composto por Bebeto Abrantes, Carla Boler, Daniela Broitman, Cristiano Burlan, Marcio Blanco, Mônica Wojciechowski e Steven Richter, todos compartilharão do seu olhar e expertise sobre a indústria cinematográfica.
Os jurados terão a tarefa de avaliar e destacas os trabalhos mais expressivos e inovadores em 12 categorias: Direção, Roteiro, Fotografia, Edição, Direção de arte, Som, Melhor Atuação Principal, Melhor Atuação Coadjuvante, Melhor Filme, New Vision, Curta Livre e Melhor Documentário.
O festival será no dia 21 de outubro no Museu de Imagem e Som (MIS), em São Paulo. O FWFF se destaca como uma oportunidade para que alunos da AIC possam exibir suas habilidades e visão artística a um público especializado e crítico.
Conheça os jurados:
Bebeto Abrantes
Roteirista, diretor e editor-geral de inúmeras produções televisivas para canais abertos e à cabo do Brasil e do exterior, tais como: TV Globo, Canal Futura, GNT, Multishow, Discovery Kids, Animal Planet, Canal Brasil, TV Cultura, TV Escola, TV Brasil, SESC TV e outros. Como diretor fez o premiado documentário “Recife/Sevilha – João Cabral de Melo Neto”, “Histórias de um Brasil Alfabetizado”, documentário finalista do Japan Prize 2007, “TV – Quem Faz, Quem Vê”, filmensobre a história da televisão brasileira, “Até Quando?” e “As Batidas do Samba”. Roteirizou as Séries “7 X Bossa Nova”, medalha de prata no New York Film Festival 2006; “Eco-Aventura: Amazônia” série de 5 episódios produzida para o Discovery Kids, finalista do Emmy Awards 2000 e “Danças Brasileiras”, série de 13 episódios com o dançarino e músico Antônio Nóbrega, semi-finalista International Emmy Awards 2005. É criador e roteirista do projeto “3 Antonios & 1 Jobim”, que reuniu em ontológico encontro, o maestro Tom Jobim, e os não menos renomados: Antonio Callado, Antonio Houaiss e o crítico paulista Antonio Cândido.
Carla Böhler
Diretora gaúcha multifacetada, que atualmente compõem o grupo de diretores da TV Globo, atuando em novelas e super-séries de sucesso como “Todas as Flores”, “Éramos Seis”, “Os Dias Eram Assim”, “Segundo Sol” e “Meu Pedacinho de Chão“, dentre outras. Em 2021 dirigiu o híbrido teatro/cinema do espetáculo teatral “O Coração normal” pela Lei Aldir Blank. Recentemente esteve no Kenya onde prestou Masterclass em Direção de Teledramaturgia e também co-dirigiu o piloto da Série de 6 episódios “Country Queen”, uma produção queniana que estreou na Netflix Internacional em 2022. Carla é formada em Publicidade e Propaganda pela PUC-PR, e começou sua trajetória audiovisual em 2000 com a produtora Brasil Oikos, que por seu alinhamento diferenciado foi concebida como inovação na incubadora no CEFET-PR. Também dirigiu projetos de documentário para a Youth For Europe e realizou na Europa o ambiente imersivo “Cabine Oikos”. Carla também já dirigiu curta-metragens premiados como “Atira-te ao Rio”. Atualmente vem se dedicando às artes imersivas e ao desenvolvimento de linguagens para Realidade Virtual e Aumentada”.
Cristiano Burlan
Diretor de cinema, teatro e professor. Realizou mais de 20 filmes. o documentário “Mataram Meu Irmão” (2013) foi o vencedor do Festival É Tudo Verdade 2013 e, no mesmo ano, recebeu o prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura. “Antes do Fim” (2017) ganhou o prêmio especial do júri da APCA em 2018. Os filmes “Construção”, “Mataram meu irmão” e “Elegia de um crime” compõem a Trilogia do Luto, em que aborda a trágica história de sua família. Em 2020, estreou a série “Paulo Freire, um homem do mundo” realizada pelo SescTV. Seu longa-metragem de ficção, “A Mãe”, que tem como protagonista a atriz Marcélia Cartaxo, participou do Festival de Málaga, onde angariou o prêmio de Atriz Coadjuvante, no Festival de Gramado recebeu os prêmios de Direção, Atriz. Está em fase de finalização do longa-metragem de ficção, “Ulisses” e do documentário “Antunes Filho, do olho para o coração”, realizado pelo SescTV.
Daniela Broitman
A cineasta é uma profissional experiente na indústria audiovisual, com mestrado pela University of California – Berkeley. Trabalhou como repórter em renomados jornais brasileiros, sendo parte da equipe que criou o premiado caderno Zap!, agraciado com o Prêmio Esso de Jornalismo. Além disso, é roteirista, diretora e produtora de documentários renomados como “A Voz da Ponta – A Favela Vai ao Fórum Social Mundial”, “Meu Brasil” e “Marcelo Yuka no Caminho das Setas”. Sua produção cinematográfica conquistou diversos prêmios e foi amplamente exibida em diversas plataformas. Além do seu trabalho na indústria do entretenimento, a cineasta também contribuiu como vice-presidente da Associação Brasileira de Cineastas (ABRACI) e lecionou cursos sobre produção e direção de cinema. Sua carreira internacional inclui colaborações em projetos premiados e a obtenção de uma bolsa da Fundação Guggenheim de Nova York. Atualmente, está envolvida em projetos para cinema e TV, e na distribuição do seu mais recente documentário, “Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos”, que recebeu aclamação em festivais no Brasil e no exterior, conquistando importantes prêmios.
Marcio Blanco
Professor do curso de Audiovisual da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/UFMS. Doutor e mestre em Comunicação na linha de Tecnologias de Comunicação e Cultura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Curador e coordenador geral do Festival Visões Periféricas e do Visões Lab, laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais. Autor do livro “Imagens da Pedagogia. Uma genealogia das relações entre cinema e educação no Brasil”. Desenvolve pesquisas e projetos sobre curadoria, cinema e educação com foco na produção audiovisual em escolas e periferias. Tem experiência com realização de obras para televisão e cinema. É parecerista de projetos culturais na área de audiovisual.
Mônica Wojciechowski
Jornalista, com especialização em História Nacional e Literatura Brasileira, trabalhou como roteirista por mais de quatro anos em uma grande produtora de conteúdo. Coordenadora de Comunicação da Academia Internacional de Cinema, atua na gestão da marca e na produção de conteúdo institucional e para agentes externos.
Steven Richter
Fundador e diretor de desenvolvimento da AIC. Diretor e roteirista dos longas-metragens “Centro de Gravidade” (Brasil, 2011, Mostra Internacional de Cinema de SP, Raindance Film Festival), e de “Birds of Neptune” (EUA, 2015, Slamdance Film Festival, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, prêmio de Melhor Filme no Arizona Film Festival, entre outros). Tem dois longas-metragens em fase de pré-produção, previstos para 2023, além de outros projetos em fase desenvolvimento.