Igor Bonatto fala sobre produção e captação de recursos na AIC
“Um ideia na cabeça e uma câmera na mão são o suficiente para se fazer um péssimo filme. Para se fazer um bom filme é necessário muito mais do que isso. Além da ideia é fundamental ter planejamento, construir uma forte rede de contatos e ser insistente. É preciso planejar, porque isso torna metas em algo palpável e viável. É preciso ter contatos, porque é assim que se consegue dinheiro e talentos. É preciso ser insistente, porque você vai ouvir muito mais ‘não’ do que ‘sim’”. Foi assim que Igor Bonatto, roteirista, diretor e um dos produtores executivos do curta-metragem ‘DES’, começou seu bate-papo com os alunos do curso de Produção, no último dia 19.
Igor, curitibano de apenas 20 anos, formou-se na Vancouver Film School e já é reconhecido como “talento precoce”. Já tem seis curtas na carreira e o sétimo filme, “DES”, tem sua estreia prevista para agosto, no Festival de Lugarno, na Suíça.
O bate-papo na AIC girou em torno da questão da produção de um curta-metragem, a captação de recursos junto às empresas privadas, editais e leis de incentivo. Igor também apresentou aos alunos o processo para detectar possíveis investidores, levando em conta o assunto abordado no curta e a negociação de cotas de produção e contrapartidas oferecidas. “Recursos vêm de três fontes principais: dinheiro relacionado ao governo (leis, editais). Dinheiro direto de empresas. E dinheiro do seu pai. Dificilmente qualquer uma dessas fontes te dá dinheiro facilmente (risos). É aí que vem sua insistência e capacidade de persuasão. Você precisa provar que eles terão algum tipo de retorno”, contou Igor.
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