Cineclube AIC #ficaemcasa2 analisa o filme Parasita
Em tempos de isolamento, a Academia Internacional de Cinema (AIC) desafia você a entender ainda mais sobre cinema. Não dá para vir à escola. A escola vai até você! Lançamos na semana passada o Cineclube AIC #ficaemcasa com o crítico de cinema e professor da unidade do Rio de Janeiro, Filippo Pitanga.
Funciona assim, toda segunda-feira, enquanto durar a quarentena, indicaremos um filme. Você assiste de casa, anota todas as suas considerações e na quinta-feira, às 18h30, participa de uma discussão ao vivo pelo nosso canal do Youtube.
O filme dessa semana é o “Parasita”, dirigido por Bong Joon-Ho, vencedor do Prêmio de Melhor Filme no Oscar 2020, da Palma de Ouro em Cannes, além de tanto outros prêmios importantes.
Filippo diz que o filme é essencial para o momento em que vivemos e faz paralelos da narrativa sul coreana com o Brasil. Em artigo escrito para a Revista Carta Capital diz: “O feito de Parasita no Oscar 2020 foi algo sem precedentes na história, por tudo o que representa, seja como filme em língua estrangeira ou como produção que descentraliza o eixo hegemônico e excludente. Por muito tempo fomos levados a viver forçadamente sob ‘o perigo da história única’, nas palavras da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, devido a um monopólio colonizador de códigos e imagens eurocêntricas na cultura global.”
E para você, o que o filme representa? Em tempos de isolamento, podemos fazer um paralelo com os insalubres bunkers construídos nas casas das elites de antigamente? Será que na vida real, como no filme, não existe vilão nem bonzinho? Até quando conseguiremos viver dentro das nossas bolhas de classe, sem efetivamente tentar se colocar no lugar do outro?
São tantas as perguntas que esse filme evoca. Assista ao filme, prepare as suas e participe da discussão na quinta-feira (2/4) às 18h30.
Esperamos vocês.