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Produção de conteúdos originais pelo Netflix

Produção de conteúdos originais pelo Netflix

Editado em: 21/02/2020

O crescimento e a popularização dos serviços de streaming, os quais o consumidor pode contratar para assistir a quantos filmes e séries quiser, no conforto de sua casa — por meio da televisão, do computador ou do celular —, já é uma realidade. Para lidar com as novas concorrências, empresas já estabelecidas no mercado, como a Netflix, cada vez mais investem na produção de conteúdos originais.

“No Brasil, foram anunciados cerca de dez projetos para os próximos anos — entre eles a volta de 3%, Samantha! e O Mecanismo, além de A Coisa Mais Linda, O Escolhido, Spectros, Sintonia (criada por Kondzilla, ex-aluno da AIC) e A Facção.”

A demanda por esses materiais gera oportunidades de investimentos, no Brasil e no mundo, principalmente no segmento de seriados. Enquanto os estúdios hollywoodianos precisam apostar em blockbusters, com produções multimilionárias para atrair o público aos cinemas, os serviços de streaming conseguem oferecer por valores acessíveis uma variedade enorme de programas.

Isso facilita o que se chama de binge-watching (algo como maratonar um programa de maneira quase que compulsiva), o que faz com que muitas séries tenham milhares de fãs e batam recordes de audiência.

De acordo com a porta-voz da Netflix, aproveitando a onda do sucesso que obteve com produções originais nos últimos anos, a empresa não pretende mudar essa estratégia nos próximos anos, trabalhando em histórias de todos os lugares do mundo para agradar aos mais diversos públicos.

Procura-se: contadores de histórias

Os ideais adotados pela Netflix se refletem no conteúdo. “Acreditamos em igualdade e diversidade, e, para isso, investimos em produções para todos os públicos, dando voz a todos. Recentemente, produzimos o vídeo A Great Day in Hollywood, com a participação de profissionais negros da plataforma, entre roteiristas, diretores, produtores e atores”.

O processo de escolha das produções originais da Netflix se baseia, sobretudo, na qualidade dos projetos. “Nós procuramos contadores de história talentosos, apaixonados por compartilhar seus contos com outras pessoas, de uma forma autêntica e que ofereça aos nossos membros interesse genuíno, independente de onde eles estejam”, afirma a porta-voz da empresa. O serviço oferece aos seus 139 milhões de assinantes ao redor do mundo filmes e séries dos gêneros mais diversos, para agradar a todos os gostos.

Há espaço para ficção e documentário, com um catálogo de produções variadas, que vão do drama à comédia, passando pelo terror, suspense, ficção científica, fantasia e romance. “No Brasil, por exemplo, temos 3%, uma série distópica, e Samantha!, uma sitcom. Em 2019, estreamos o thriller sobrenatural O Escolhido, roteirizado pelos autores de fantasia Raphael Draccon e Carolina Munhóz, e o drama de época Coisa Mais Linda”, declara a empresa.

 

Mercado em ascenção

Capa da Revista The Economist, de junho/julho de 2018.

A expectativa de crescimento do mercado é muito positiva, já que o público tem se voltado cada vez mais ao serviço, com a popularização dos dispositivos móveis. De acordo com a revista britânica The Economist, a Netflix investiu em 2018 em suas produções originais mais do que qualquer grande estúdio de Hollywood, com valores entre 12 e 13 bilhões de dólares. Atualmente, são centenas de filmes e séries em produção, em diversos países do mundo.

Nesse contexto, embora as produções originais brasileiras na Netflix ainda ocupem uma proporção tímida — com relação às norte-americanas, por exemplo — há muito potencial a ser explorado.

Segundo a porta-voz da Netflix, a empresa está comprometia com o mercado brasileiro. “Nosso objetivo é facilitar e fomentar a produção de cultura brasileira, feita e criada por brasileiros e desenhada para os próprios brasileiros, porque acreditamos que boas histórias podem vir de qualquer lugar e, se forem verdadeiramente boas, vão viajar aos quatro cantos do mundo. E alguns dos melhores criadores de conteúdo do mundo estão no Brasil.”

“Nosso investimento em conteúdo original brasileiro é crescente e a longo prazo, mas temos um relacionamento produtivo e frutífero com os produtores independentes do país. E isso já pode ser visto em nossa plataforma, com uma oferta diversificada, para que os membros brasileiros continuem encontrando novos conteúdos sempre.”

Segundo a porta-voz da Netflix, a empresa está comprometida com o mercado brasileiro. “Nosso objetivo é facilitar e fomentar a produção de cultura brasileira, feita e criada por brasileiros e desenhada para os próprios brasileiros, porque acreditamos que boas histórias podem vir de qualquer lugar e, se forem verdadeiramente boas, vão viajar aos quatro cantos do mundo. E alguns dos melhores criadores de conteúdo do mundo estão no Brasil”.

Um breve resumo do que aconteceu em 2019

Relembre as principais produções originais da Netflix em 2019:

  • Stranger Things: um dos maiores sucessos do serviço de streaming, a série conquistou o público com seu clima nostálgico, acompanhando as aventuras de um grupo de crianças em uma cidade cercada de mistérios;
  • Elenco da terceira temporada de “La Casa de Papel”.

    13 Reasons Why: a série adolescente sobre uma garota que se suicida e envia fitas cassete para os colegas que considera responsáveis por sua morte gerou polêmica, mas também ganhou muitos fãs e uma terceira temporada;

  • La Casa de Papel: fenômeno de público, principalmente no Brasil, a série sobre um grupo de ladrões que planejam um ousado roubo na Casa da Moeda espanhola também retornou para sua terceira temporada;
  • Dark: a série alemã de suspense e ficção científica se tornou uma das queridinhas do público. A segunda temporada, que deu continuidade ao mistério envolvendo três gerações e o sumiço de crianças em uma pequena cidade chegou ao streaming em junho de 2019;
  • Enrique Diaz e Selton Mello em cena da série “O Mecanismo”.

    O Mecanismo: a segunda temporada da série brasileira que aborda uma investigação sobre suspeitas de corrupção envolvendo estatais e empreiteiras, dirigida por José Padilha e estrelada por Selton Mello, foi gravada em 2019;

  • Perdidos no Espaço: grande aposta da Netflix em 2018, a série, que volta em sua segunda temporada, é um remake de um seriado de ficção científica dos anos 1960 sobre uma família que se perde em uma missão no espaço e acaba ilhada em um planeta desconhecido.

O que esperar de conteúdo original para 2020

Janeiro já começou com o retorno de novas temporadas de diversas séries queridinhas da Netflix. Entre elas, a terceira temporada de Sabrina, a segunda temporada de Sex Education e a sexta temporada de Grace & Frankie — agora confirmada a superar House of Cards como a série original mais longa e com maior número de episódios.

Além dessas, outras produções já têm causado grandes expectativas entre público e crítica. Conheça três deles abaixo.

  • Miss Americana: o documentário de Lana Wilson acompanha a vida pessoal e profissional de Taylor Swift ao longo de vários anos. A estreia está prevista ainda para o fim de janeiro.
  • Sergio: apesar de ter Wagner Moura como ator principal, essa é uma produção norte-americana, que retrata os últimos momentos de um diplomata brasileiro em solo Iraquiano. Será que podemos sonhar com uma indicação ao Oscar para o nosso Wagner Moura?
  • The Eddy: depois dos sucessos Whiplash e La La Land, o diretor Damien Chazelle fará sua estreia em conteúdo seriado em 2020. The Eddy também será ambientado no mundo da música — a história se passa em um clube de jazz parisiense.

Quais as expectativas para as produções brasileiras este ano?

A Netflix já gerou cerca de 40 mil empregos — diretos e indiretos — no Brasil. A tendência é que esse número aumente em 2020. Greg Peters, diretor global da empresa, anunciou um investimento de R$ 350 milhões em 2020 na produção de cerca de 30 diferentes conteúdos originais brasileiros.

Confira abaixo os lançamentos mais aguardados.

  • A Coisa Mais Linda: as gravações da segunda temporada de A Coisa Mais Linda já foram encerradas, o streaming já liberou um primeiro trailer, mas a data de estreia da série ainda não foi divulgada.
  • Reality Z: é possível misturar humor e terror em um reality show? Aparentemente, sim. Essa é a proposta da versão brasileira da britânica Dead Set. Por aqui, já temos a confirmação de Sabrina Satto no elenco e de Cláudio Torres na direção. A produção é uma parceria do serviço de streaming com a Conspiração Filmes.
  • The Circle Brasil: parece que os realities são uma das grandes apostas da Netflix para 2020! Em The Circle, diversas pessoas são confinadas em um mesmo prédio, mas só têm contato por meio de uma rede social, podendo criar “fakes” para atrair a simpatia dos demais competidores. A primeira temporada da versão americana já está disponível no streaming e, em solos brasileiros, a apresentação ficará por conta de Giovanna Ewbank.
  • Spectros: a Netflix também terá estreias voltadas ao público teen em 2020. Em Spectros, jovens paulistas vivenciam experiências sobrenaturais no bairro da Liberdade e descobrem uma conexão entre o local e um acontecimento de 1858. Será uma mistura brasileira de Sense8 e Stranger Things?
  • Boca a Boca: outro terror brasileiro, com dois nomes conhecidos no cinema nacional: Juliana Rojas e Esmir Filho comandam a série de suspense, também voltada ao público jovem, que apresenta uma misteriosa doença que se espalha pelo beijo.

A produção de conteúdos originais Netflix abre uma nova possibilidade para produtores, atores, diretores e demais profissionais do audiovisual no Brasil. A gigante do streaming certamente é a marca mais consolidada no setor, mas é importante também já ficar de olho nas oportunidades que concorrentes como Prime Video e Apple TV também podem trazer!

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*Pesquisa e texto por Katia Kreutz. Foto por freestocks.com (unsplash.com). 

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