18 Filmes (dentre tantos) que marcaram a história da AIC ao longo desses 18 anos de história
O mês de agosto é para celebrar os 18 anos da Academia Internacional de Cinema (AIC). Entramos na maioridade com muito orgulho, muitas histórias para contar através dos quase 4 mil filmes produzidos por nossos alunos.
AIC foi representada em festivais nacionais e internacionais através dos nossos talentosos alunos, alunas, professores e professoras. Para comemorar a data, selecionamos 18 filmes marcantes – escolha difícil – dentro de um vasto catálogo de ótimos curtas-metragens.
Dentre tantos personagens incríveis, destacamos o ator Domingos Montagner, um dos palhaços do filme A Noite dos Palhaços Mudos, do ex-aluno Juliano Luccas; O inesquecível e polêmico Alfredo Jacinto Melo, dono do bar Bip Bip, representado no curta Alfredinho, dos ex-alunos Adriana Santos, Cristiano Freire, Marcelo Santos, Venâncio Batalhone, Victoria Nunes e Vitor Souza Lima; e a estudante de arte Matheusa Passareli, no filme Sempre Verei Cores no seu Cinza, de Anabela Roque.
2022/2021
O curta-metragem O Fundo dos nossos Corações, de Letícia Leão, ex-aluna da Academia Internacional de Cinema, ganhou o prêmio de melhor filme LGBT na nona edição do Berlin Short Film Festival.
O filme, que foi produzido como trabalho de conclusão do curso Filmworks – curso técnico em direção cinematográfica, estreou no Festival do Rio, em 2021, além de ter sido selecionado em festivais nacionais e internacionais, como a 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival Internacional de Curitiba, Festival Pachamama – Cinema de Fronteira 2022 e 26th Inffinito Brazilian Film Festival. O curta também ganhou o prêmio de Melhor Filme, Roteiro, Direção de Arte e Direção de Fotografia na 15ª edição do Festival Curta Taquary, na Mostra Diversidade.
O curta conta a história de Joana, uma curiosa menina de 7 anos, que quer descobrir como veio ao mundo de duas barrigas.
O Fundo dos nossos Corações ainda não está disponível porque continua participando de vários festivais.
Cantareira, curta do ex-aluno Rodrigo Ribeyro, foi premiado na última edição de Cannes, ganhou o prêmio de Melhor Direção no Festival Goiânia Mostra Curtas, o Prêmio Canal Brasil e Festival Curta Cinema .
O filme foi produzido como trabalho de conclusão do curso Filmworks e contou com a participação de outros alunos da escola: Isis Ramos, Wagner Vieira e Juliana Cristina Santos, do curso de Produção Audiovisual; Gabriela Taiara, aluna do curso de Direção de Arte; Eva Moreira e Dani Drumond, alunas do Filmworks; Guilherme Dourado e Emiliano Favacho, do curso Técnico em Atuação para Cinema e TV.
2020
O curta-metragem Prata, dirigido pelo ex-aluno Lucas Melo – jovem realizador da Baixada Fluminense, venceu o Grande Prêmio Curta Cinema 2020, principal prêmio de curtas-metragens do país.
O filme acompanha Gustavo, um jovem do bairro da Prata, em Nova Iguaçu, que perdeu seu emprego após uma discussão com seu chefe sobre a primeira imagem real de um buraco negro.
O filme mergulha nas rotinas, subjetividades e complexidades da juventude de seus personagens, flertando com o realismo fantástico e borrando as linhas que dividem documentário e ficção, Prata é acima de tudo sobre juventude.
2018
O curta Sempre Verei Cores no seu Cinza, da ex-aluna Anabela Roque, foi selecionado para vários festivais, como a Mostra Competitiva do 51º Festival de Brasília do Cinema, Festival do Rio, Porto Post Doc, Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, entre outros.
O documentário aborda a crise na UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro e mostra a atuação de um grupo de alunos contra a situação de abandono da universidade. Dentre as personagens do filme está a estudante de arte Matheusa Passareli, brutalmente assassinada em abril de 2018.
O filme Ourobouros, dirigido e roteirizado pelos ex-alunos Guilherme Andrade e Beatriz Pessoa, passou por diversos festivais nacionais e internacionais, como Festival Taguatinga de Cinema, onde ganhou Menção Honrosa, Curta Canedo – vencedor dos prêmios de melhor roteiro, melhor atriz (Fernanda Viacava) e melhor atriz coadjuvante (Juliana Lourenção), Festival Filmes de Faina, prêmio de melhor atriz; Festival Lugar de Mulher é no Cinema – Prêmio Especial do Júri; Festival First Cut – Prêmio de Melhor Direção e 12 Months Film Festival (Romênia) – Melhor Direção.
O curta, segundo Guilherme Andrade, “retrata o tema da cultura do estupro sob o ponto de vista das relações mais intimas, aquelas em que muitas vezes as pessoas não conseguem enxergar a violência que lá existe, perpetuando assim seu padrão”.
2017
Piano forte, também da ex-aluna Anabela Roque, estreou no 26º Arizona International Film Festival, em 2017. O filme foi selecionado para vários festivais nacionais e internacionais.
O Curta-metragem acompanha os caminhos de um músico autodidata da periferia carioca.
O filme Pontos de Vista, da ex-aluna Isa Meneghini, participou de mais de 14 festivais nacionais e internacionais. Foi premiado no Festival internacional de Bento Gonçalves, na categoria Melhor Roteiro, ganhou Melhor direção no Festival Internacional de Cinema Escolar de Alvorada e, melhor filme na Mostra Online do Festival Entretodos.
O curta é sobre um menino que possui o pescoço torto, mas pensa que é reto, então tenta desentortar o mundo ao seu redor. O filme também aborda o bullying e a pressão social, principalmente nas escolas, além do distanciamento dos adultos com relação às crianças e adolescentes.
Tempos de Cão, curta dos ex-alunos do Filmworks Ronaldo Dimer e Victor Amaro, grande vencedor do Filmworks Film Festival de São Paulo, em 2017, traz à tona questões da crise hídrica paulista e não-atores que vagam por uma São Paulo inabitada (um cenário “futurista-mad-max”) e tentam resistir a extinção eminente e a falta de água.
O filme participou da Mostra Tiradentes e do Festival de Curtas de São Paulo.
2016
O curta A Página, dirigido e roteirizado pelo ex-aluno Guilherme Andrade de Miranda, foi selecionado para os festivais Tlanchana Fest – Fetival de Cine Y Arte Digital (México), Bienal Internacional de Vido Y Cine (México), FECIBogtá – Feria Internacional de Cine Independiente de Bogotá (Colômbia) e na Mostra de Cinema de Caratinga (Brasil). O filme é sobre a redução da maioridade penal.
O documentário Alfredinho, realizado pelos ex-alunos Adriana Santos, Cristiano Freire, Marcelo Santos, Venâncio Batalhone, Victoria Nunes e Vitor Souza Lima, sob a coordenação do documentarista e professor e Felippe Mussel e colaboração de Julia de Simone e Karen Akerman, foi selecionado para o FIFF – Festival International de Film de Fribourg, e recebeu o CH Cinema Network Prize, um prêmio dado por estudantes de três universidades de Zurich e Lausanne ao melhor curta da Competição Internacional. O filme acompanha, durante uma noite, o polêmico Alfredo Jacinto Melo, ou Alfredinho, como era chamado o dono do Bip Bip. O documentário também retrata a rotina do bar que sempre foi referência de boa música no Rio de Janeiro.
2015
O curta-metragem ½ kg, da ex-aluna Andréa Mendonça – que cursou o Filmworks, foi selecionado no One Country One Film – Apchat International Film Festival, na França. O curta passou por diversos festivais nacionais e internacionais.
O filme retrata a história da carroceira D. Eliana, de 63 anos, que mora numa ocupação do movimento sem teto “Frente de Luta por Moradia”, na cidade de São Paulo. Ela sonha em ter um computador, e para isso junta pequenas peças e acessórios que encontra, pois acredita ser a saída para deixar a vida dura que leva. O curta estabelece uma linha tênue entre os gêneros documental e ficção.
A aluna Juliana Valente, teve seu argumento escolhido e o seu curta para participar da 2ª edição do projeto Films of City Frames, uma iniciativa da Giorgio Armani e da empresa italiana RAI de Televisão. Apenas 4 escolas de cinema no mundo foram escolhidas e a AIC foi a única escola do continente americano selecionada, ao lado de escolas da Europa, Austrália e Ásia. O filme foi exibido no BFI London Film Festival.
2014
Armat Jakawinaka – Vidas Ausentes, do ex-aluno Ronaldo Dimer, foi selecionado e premiado em vários festivais nacionais e internacionais. No FWFF ganhou o prêmio de melhor filme, roteiro e direção; No Visões Periféricas também foi premiado como melhor filme. Participou da Mostra Foco, do Festival Tiradentes, dentre outros.
O filme traz, de forma sutil, um tema polêmico: trabalho escravo e imigração. Conta a história de Rosa, uma imigrante boliviana que trabalha em uma fábrica de costura clandestina em São Paulo e descobre que está grávida. Veja o filme!
2013
Primeiro filme dirigido e roteirizado por Jarleo Barbosa, ex-aluno do curso de Oficina Crítica da Academia Internacional de Cinema (AIC), Julie Agosto e Setembro percorreu alguns dos principais festivais de cinema do país, entre eles: Gramado, Festival Internacional de SP, Festival Internacional de BH, Cine Ceará, Guarnicê, Curta Cinema do Rio e vários outros, além de duas exibições na Europa.
O filme conta a história de Julie, uma garota suíça que acabou de se mudar pra Goiânia. Pouco a pouco ela vai entendendo a cidade até, por fim, se transformar em uma parte dela.
A Noite dos Palhaços Mudos, do ex-aluno Juliano Luccas, foi selecionado e premiado em vários festivais nacionais e internacionais, como: Melhor Filme no Festival Internacional VIDEOBABEL – 2012 / Peru; e na 12ª GOIÂNIA Mostra Curtas / Mostrinha; Melhor produção no 1º Festival Internacional Unasur Cine/ San Juan – Argentina; Melhor ator no 7º Cine MuBE Vitrine Independente / São Paulo; e no 1º Festival Internacional Unasur Cine/ San Juan – Argentina; Melhor Roteiro no 7º COMUNICURTAS – Festival Audiovisual de Campina Grande; Melhor Direção de Arte no 7º COMUNICURTAS – Festival Audiovisual de Campina Grande; Melhor Fotografia no 6º CURTA CABO FRIO – Festival de cinema da costa do sol; 1º Festival Internacional Unasur Cine/ San Juan – Argentina; Menção Honrosa no 12º CURTA-SE – Festival Ibero-americano de Cinema de Sergipe.
A história do curta é uma fábula urbana, contemporânea, recheada de humor, que fala sobre a intolerância. A trama é sobre dois palhaços que perambulam pela noite com o objetivo de resgatar um companheiro sequestrado por uma organização que quer exterminá-los.
2012
Arthur e o Infinito, filme de conclusão de curso da ex-aluna Julia Rufino, conta a história de uma família e seus conflitos, ao ter o filho mais novo, Arthur, de seis anos, diagnosticado como autista. Marina, sua mãe, assume a responsabilidade de dedicar todo o seu tempo para o filho e buscar caminhos para compreender melhor seu mundo, mostrando a realidade das emoções e sentimentos da família.
Em 2013, Julia recebeu a Medalha de Mérito Autista, concedida pela Fundação Mundo Azul, uma organização criada por um grupo de pais com interesse em divulgar o tema. Além da medalha, o filme já foi exibido em mais de 27 cidades do Brasil em eventos, congressos, fóruns e encontros sobre autismo.
2011
Depois de percorrer mais de 30 festivais e ganhar mais de 13 prêmios o curta Irene, dos ex-alunos Patrícia Galucci e Victor Nascimento, estreou no Canal Brasil, em 2013.
O filme foi feito no terceiro semestre do FILMWORKS e conta a história de Irene, uma senhora que vive reclusa numa casa de campo. Quando sua neta decide aparecer inesperadamente para uma visita junto com sua amiga, a reclusão de Irene é perturbada e ela começa a reviver sentimentos que pareciam esquecidos.
O filme está disponível no YouTube da AIC.
2010
O curta-metragem Professor Godoy, de Gui Ashcar, ex-aluno do Filmworks, foi premiado no Festival Mix Brasil, em 2010. O filme ganhou os Coelhos de Prata de melhor curta nacional pelo voto popular, melhor roteiro (Gui Ashcar) e melhor interpretação (Kauê Telloli e Roney Fachini).
O filme é sobre um professor de matemática que se vê seduzido por um aluno e vive o impasse de ceder à tentação ou manter o princípio ético da profissão.